Sindicatos turcos se manifestam contra abusos policiais
Força sindical da Turquia convocou manifestações para denunciar libertação de agente acusado matar manifestante durante protestos
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2013 às 08h54.
Ancara - A Confederação de Sindicatos Operários Revolucionários (DISK), uma das três grandes forças sindicais da Turquia, convocou nesta terça-feira manifestações para denunciar a libertação de um agente acusado de disparar contra um manifestante e matá-lo durante a onda de protestos antigovernamentais.
Segundo o jornal "Hürriyet", o policial foi posto em liberdade condicional ontem depois que um tribunal considerou que o disparo foi realizado dentro dos limites da defesa pessoal e que já foram apresentadas as provas necessárias e não há risco de o acusado escapar ou alterar as evidências.
O agente, acusado de homicídio culposo, está proibido de deixar o país e deve se apresentar na delegacia de polícia uma vez por semana.
O fato aconteceu no dia 1º de junho durante uma manifestação em Ancara, na qual Ethem Sarisülük, um jovem de 26 anos, recebeu um tiro na cabeça que o deixou em estado de morte cerebral durante dias, até que finalmente morreu.
Ontem à noite, cerca de 2 mil pessoas se manifestaram em Istambul contra a libertação do agente.
"Ethem morreu de novo com a libertação do agente", afirmou durante o protesto Mustafa Sarisülük, irmão da vítima.
A família denunciou que com essa decisão a justiça "está motivando a polícia a cometer mais crimes" já que assim garante que serão protegidos pelo Estado.
Além disso, anunciou que a família estuda denunciar o assunto no Tribunal de Direitos Humanos europeu.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, insistiu ontem em defender a ação da polícia durante os protestos, que deixaram quatro mortos, entre eles um agente, e aproximadamente 7 mil feridos.
"Desde o primeiro momento dos protestos, nossa polícia foi o alvo. Ao atacarem a polícia, atacaram o governo, a nossa democracia e a nossa vontade nacional", disse Erdogan, que manteve em seu discurso a existência de uma conspiração contra o seu governo ao dizer que a mídia internacional também foi contra a ação dos agentes.
O primeiro-ministro assegurou que não houve práticas antidemocráticas na repressão dos protestos e que a polícia "superou um duro teste da democracia", ao fazer frente aos ataques e provocações "que não seriam tolerados em outros países".
Ancara - A Confederação de Sindicatos Operários Revolucionários (DISK), uma das três grandes forças sindicais da Turquia, convocou nesta terça-feira manifestações para denunciar a libertação de um agente acusado de disparar contra um manifestante e matá-lo durante a onda de protestos antigovernamentais.
Segundo o jornal "Hürriyet", o policial foi posto em liberdade condicional ontem depois que um tribunal considerou que o disparo foi realizado dentro dos limites da defesa pessoal e que já foram apresentadas as provas necessárias e não há risco de o acusado escapar ou alterar as evidências.
O agente, acusado de homicídio culposo, está proibido de deixar o país e deve se apresentar na delegacia de polícia uma vez por semana.
O fato aconteceu no dia 1º de junho durante uma manifestação em Ancara, na qual Ethem Sarisülük, um jovem de 26 anos, recebeu um tiro na cabeça que o deixou em estado de morte cerebral durante dias, até que finalmente morreu.
Ontem à noite, cerca de 2 mil pessoas se manifestaram em Istambul contra a libertação do agente.
"Ethem morreu de novo com a libertação do agente", afirmou durante o protesto Mustafa Sarisülük, irmão da vítima.
A família denunciou que com essa decisão a justiça "está motivando a polícia a cometer mais crimes" já que assim garante que serão protegidos pelo Estado.
Além disso, anunciou que a família estuda denunciar o assunto no Tribunal de Direitos Humanos europeu.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, insistiu ontem em defender a ação da polícia durante os protestos, que deixaram quatro mortos, entre eles um agente, e aproximadamente 7 mil feridos.
"Desde o primeiro momento dos protestos, nossa polícia foi o alvo. Ao atacarem a polícia, atacaram o governo, a nossa democracia e a nossa vontade nacional", disse Erdogan, que manteve em seu discurso a existência de uma conspiração contra o seu governo ao dizer que a mídia internacional também foi contra a ação dos agentes.
O primeiro-ministro assegurou que não houve práticas antidemocráticas na repressão dos protestos e que a polícia "superou um duro teste da democracia", ao fazer frente aos ataques e provocações "que não seriam tolerados em outros países".