Mundo

Sindicatos de servidores públicos da França convocam greve para maio

Será a terceira paralisação de um dia de professores, funcionários de creches, servidores civis e outros empregados do setor público desde outubro

França: os sete maiores sindicatos de servidores públicos do país convocaram uma greve de um dia no mês que vem (Benoit Tessier/Reuters)

França: os sete maiores sindicatos de servidores públicos do país convocaram uma greve de um dia no mês que vem (Benoit Tessier/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 11 de abril de 2018 às 10h59.

Última atualização em 11 de abril de 2018 às 11h02.

Paris - Os sete maiores sindicatos de servidores públicos da França convocaram uma greve de um dia no mês que vem, ampliando o alcance do descontentamento e dos protestos que o presidente Emmanuel Macron enfrenta por suas reformas para transformar a economia francesa.

Será a terceira paralisação de um dia de professores, funcionários de creches, servidores civis e outros empregados do setor público desde outubro em protesto contra os planos de Macron de cortar mais de 100 mil vagas do setor e atrelar prêmios em dinheiro ao desempenho.

"Nossas organizações não compartilham os objetivos buscados pelo governo, que envolvem reduzir o alcance do setor público visando abandonar ou até privatizar departamentos", disseram os sindicatos em um comunicado divulgado na noite de terça-feira.

Próximo do final de seu primeiro ano no cargo, Macron está lidando com greves contínuas de ferroviários devido a uma reformulação da companhia estatal de trens SNCF, protestos de estudantes devido a reformas no terceiro grau que forçaram o fechamento de algumas faculdades e a revolta de aposentados com aumentos nas taxas do seguro social.

O governo Macron argumenta que as reformas no setor público são necessárias para cortar os custos e melhorar a eficiência.

O Ministério das Finanças anunciou que o déficit orçamentário da França diminuirá mais rápido do que o esperado ao longo dos cinco anos de mandato de Macron porque o crescimento está se mostrando mais robusto do que o estimado anteriormente, mas o governo disse que não haverá relaxamento na redução das despesas públicas.

"Teremos que manter nossos esforços, continuar reduzindo o gasto público", disse o ministro do Orçamento, Gérard Darmanin, à rede França 2.

Acompanhe tudo sobre:Emmanuel MacronFrançaGreves

Mais de Mundo

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Biden anuncia que retomará seus eventos de campanha na próxima semana

Mais na Exame