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Sindicalistas pedem melhores condições de trabalho no Catar

Delegação internacional de sindicalistas pediu ao Catar, país sede da Copa do Mundo de 2022, que melhore as condições de trabalho dos imigrantes

Obra em Doha, no Catar: delegação considerou que a legislação trabalhista do Catar não inclui "princípios bem definidos" (Getty Images)

Obra em Doha, no Catar: delegação considerou que a legislação trabalhista do Catar não inclui "princípios bem definidos" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 10h41.

Doha - Uma delegação internacional de sindicalistas pediu nesta quinta-feira ao Catar, país sede da Copa do Mundo de 2022, que melhore as condições de trabalho dos imigrantes.

"Precisamos de medidas corajosas agora, não no futuro, para melhorar as condições destes trabalhadores", afirma uma nota divulgada após uma viagem de quatro dias da delegação da Federação Internacional da Construção e da Madeira.

A delegação considerou que a legislação trabalhista do Catar não inclui "princípios bem definidos, não está ao nível dos parâmetros internacionais e não contempla o direito dos trabalhadores de entrar para um sindicato".

Além disso, destaca que as reformas das leis que as autoridades de Catar apresentaram como proposta durante a visita da delegação não apresentam nenhuma urgência para melhorar a situação dos trabalhadores imigrantes.

Sem citar a palavra escravismo, a delegação denuncia um "déficit das condições de trabalho aceitável e um clima medo" entre os trabalhadores que encontrou.

A pressão sobre o Catar para acabar com a exploração dos trabalhadores imigrantes aumentou, no momento em que país embarca em um programa bilionário de construção para a Copa de 2022.

O jornal britânico The Guardian informou no mês passado que 44 trabalhadores nepaleses morreram nas obras de construção no Catar.

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