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Shimon Peres afirma que Irã é uma ameaça para o mundo

"A ameaça do Irã cresce. É uma ameaça a nossa existência, a independência dos países árabes, a paz no mundo todo", afirmou o presidente israelense


	O presidente israelense, Shimon Peres: "Estão construindo armas nucleares e dizem que a religião os proíbe. Não dizem a verdade", disse.
 (Brendan Smialowski/AFP)

O presidente israelense, Shimon Peres: "Estão construindo armas nucleares e dizem que a religião os proíbe. Não dizem a verdade", disse. (Brendan Smialowski/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 13h28.

Jerusalém - O presidente israelense, Shimon Peres, falou nesta terça-feira sobre o perigo que o Irã representa para a estabilidade mundial em seu discurso inaugural da 19ª legislatura do Parlamento (Knesset).

"A ameaça do Irã cresce. É uma ameaça a nossa existência, a independência dos países árabes, a paz no mundo todo", afirmou o presidente diante dos 120 membros do Parlamento, 48 deles completamente novos.

Em uma sessão cerimonial por ocasião da nova legislatura após as eleições de 22 de janeiro, o chefe do Estado israelense fez uma revisão da situação de seu país e, em uma projeção regional, desejou "sorte" a "jovem geração que se levantou no mundo árabe cansada da pobreza e opressão", ao mesmo tempo em que destacou os perigos do programa nuclear do Irã.

"Estão construindo armas nucleares e dizem que a religião os proíbe. Não dizem a verdade", disse.

Peres também falou sobre a situação na Síria, em estado de guerra civil há mais de um ano. Ele a classificou como uma "tragédia", e pediu à ONU que "encomendasse à Liga Árabe a criação imediata de um governo de transição que salve o país de sua autodestruição".

O Parlamento de Israel ficou dividido na atual legislatura entre 12 partidos, o maior, Likud Beiteinu, com 31 cadeiras, e o menor, Kadima, com duas. A coligação de direita, incluídos os ultraortodoxos, tem uma ligeira maioria sobre o bloco de centro-esquerda (61-59), que inclui três partidos árabes que não fizeram parte de nenhum governo no país e cujos deputados abandonaram hoje a sala durante a execução do hino nacional israelense. EFE

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