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Shell controla derramamento de petróleo no Mar do Norte

Mancha de petróleo atingiu 10 km quadrados no pior acidente na região em uma década

A plataforma da Shell onde ocorreu o vazamento: empresa já controlou o problema (AFP/HO/SHELL/File / KenTaylor)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2011 às 14h48.

Londres - O maior derramamento de petróleo no Mar do Norte dos últimos dez anos foi finalmente controlado após uma semana, segundo informou nesta sexta-feira a companhia petrolífera anglo-holandesa Shell.

Mais de 200 toneladas de petróleo foram derramadas no Mar do Norte desde que no dia 10 de agosto o vazamento foi detectado em uma plataforma marítima a 180 km da cidade escocesa de Aberdeen.

A mancha de petróleo cobre uma área de mais de 10 km quadrados e segundo as organizações ambientalistas pode ter um impacto devastador na flora e na fauna da região.

Os mergulhadores da companhia petrolífera conseguiram fechar nesta sexta-feira a válvula de saída através da qual uma quantidade próxima a um barril de petróleo vazava no mar por dia.

Segundo explicou Glen Cayley, diretor técnico de Shell na Europa, "foi uma operação muito complexa" e agora a companhia vigiará cuidadosamente a válvula, que foi selada com 24 blocos de cimento, durante os próximos dias.

O derramamento principal começou em 10 de agosto, mas na segunda-feira passada se descobriu um segundo vazamento, que embora fosse muito inferior ao primeiro, era de difícil acesso.

A companhia petrolífera também anunciou que fará uma investigação para descobrir as causas do vazamento, o que já tinha sido pedido pela organização conservacionista RSPB Escócia.

Seu diretor, Stuart Housden, afirmou ser necessário "saber o que ocorreu, para que os responsáveis prestem contas perante a Justiça".

As organizações ambientalistas criticaram a forma de atuar da empresa assim como a falta de informação que está sendo dada sobre o derramamento.

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A mancha de petróleo cobre uma área de mais de 10 km quadrados e segundo as organizações ambientalistas pode ter um impacto devastador na flora e na fauna da região.

Os mergulhadores da companhia petrolífera conseguiram fechar nesta sexta-feira a válvula de saída através da qual uma quantidade próxima a um barril de petróleo vazava no mar por dia.

Segundo explicou Glen Cayley, diretor técnico de Shell na Europa, "foi uma operação muito complexa" e agora a companhia vigiará cuidadosamente a válvula, que foi selada com 24 blocos de cimento, durante os próximos dias.

O derramamento principal começou em 10 de agosto, mas na segunda-feira passada se descobriu um segundo vazamento, que embora fosse muito inferior ao primeiro, era de difícil acesso.

A companhia petrolífera também anunciou que fará uma investigação para descobrir as causas do vazamento, o que já tinha sido pedido pela organização conservacionista RSPB Escócia.

Seu diretor, Stuart Housden, afirmou ser necessário "saber o que ocorreu, para que os responsáveis prestem contas perante a Justiça".

As organizações ambientalistas criticaram a forma de atuar da empresa assim como a falta de informação que está sendo dada sobre o derramamento.

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