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Seul rejeita condições de Pyongyang para retomada de diálogo

Entre as condições do Norte estão o fim das sanções da ONU e a suspensão das manobras militares conjuntas entre Estados Unidos e Coreia do Sul

Soldado norte-coreano observa a fronteura com a China, perto do rio Yalu (AFP)

Soldado norte-coreano observa a fronteura com a China, perto do rio Yalu (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 07h48.

Seul - A Coreia do Sul considerou nesta quinta-feira "incompreensíveis" as condições apresentadas por Pyongyang para retomar um diálogo com Seul e pediu ao regime comunista que opte pela negociação com a comunidade internacional.

"As exigências da Coreia do Norte são totalmente incompreensíveis. É absurdo", disse o porta-voz da chancelaria sul-coreana, ao comentar a exigência norte-coreana de suspensão das sanções da ONU.

Horas antes, a Coreia do Norte havia apresentado uma lista de condições para retomar o diálogo com o vizinho do Sul e com Washington, entre elas o fim das sanções da ONU e a suspensão das manobras militares conjuntas entre Estados Unidos e Coreia do Sul.

Se os inimigos Estados Unidos e Sul (...) querem de verdade o diálogo e a negociação, devem adotar estas medidas", declarou a Comissão de Defesa Nacional norte-coreana em um comunicado.

Após um terceiro teste nuclear norte-coreano, em 12 de fevereiro, e de um pacote de sanções da ONU contra Pyongyang, a tensão é crescente na península coreana.

As condições para a retomada do diálogo são agora um tema dominante, após vários dias de temor envolvendo um novo disparo de mísseis por parte do Norte, por ocasião do 101º aniversário de nascimento do fundador do país e avô do atual dirigente, Kim Jong-un, no dia 15 de abril.

O Exército norte-coreano se limitou a dar um ultimato a Seul e a dizer que se o Sul quer dialogar de verdade, "deve pedir desculpas por todas as ações hostis com a Coreia do Norte".

A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, e o secretário americano de Estado, John Kerry, vincularam recentemente a retomada do diálogo "à mudança de comportamento" do Norte e ao "respeito a suas obrigações internacionais, especialmente envolvendo seu programa nuclear".

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