Mundo

Seul pede que EUA "evitem escalada maior" com Coreia do Norte

O regime sul-coreano pede que os americanos não cedam às provocações do regime de Kim Jong-Un, para evitar uma escalada maior das tensões

Coreia do Norte: o regime norte-coreano tem provocado os EUA e a Coreia do Sul (Kim Hong-Ji/Reuters)

Coreia do Norte: o regime norte-coreano tem provocado os EUA e a Coreia do Sul (Kim Hong-Ji/Reuters)

A

AFP

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 19h07.

Última atualização em 25 de setembro de 2017 às 19h45.

A Coreia do Sul exortou os Estados Unidos nesta segunda-feira a "evitar uma escalada maior das tensões" com a Coreia do Norte, após Pyongyang acusar o presidente americano, Donald Trump, de "declarar guerra" ao país.

"É muito provável que a Coreia do Norte faça outras provocações e é imprescindível que nós, Coreia e Estados Unidos, administremos esta situação (...) para evitar uma escalada maior das tensões ou qualquer tipo de choque militar acidental que possa fugir rapidamente do controle", declarou a ministra sul-coreana das Relações Exteriores, Kang Kyung-wha, em discurso em Washington.

Ao discursar no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, a chanceler sul-coreana destacou que "não pode haver uma nova guerra".

Segundo a chanceler, o regime norte-coreano, liderado por Kim Jong-Un, parece ter feito progressos "mais rápidos que o esperado" no desenvolvimento de armas nucleares.

"Pyongyang está se aproximandorapidamente de seu objetivo declarado de possuir mísseis balísticos nucleares capazes de atingir os Estados Unidos".

Segundo Kang, a Coreia do Norte "deve mudar de atitude e o primeiro passo é parar com as provocações".

Para tal, a chanceler pediu "máxima pressão" e fortes sanções como "ferramentas diplomáticas" para convencer Pyongyang a voltar à mesa de negociações para livrar a Península da Coreia das armas nucleares de forma "total, verificável e irreversível".

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteCoreia do SulEstados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Campanha republicana defende posse de armas após tentativa de assassinato de Trump

Primeira pesquisa após atentado mostra Biden e Trump tecnicamente empatados

Rússia e Ucrânia trocam 190 prisioneiros de guerra em acordo mediado pelos Emirados Árabes

Lula diz que Trump 'vai tentar tirar proveito' de atentado em comício: 'Isso comove a sociedade'

Mais na Exame