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Seul manterá ajuda a Pyongyang apesar de foguete

A Coreia do Sul assegurou que prosseguirá o envio de assistência destinada às pessoas "vulneráveis" no país vizinho "através de organizações internacionais"

De acordo com Seul, a suposta tentativa norte-coreana de pôr em órbita um satélite mediante um foguete se tratou de um teste balístico encoberto (Kim Jae-Hwan/AFP)

De acordo com Seul, a suposta tentativa norte-coreana de pôr em órbita um satélite mediante um foguete se tratou de um teste balístico encoberto (Kim Jae-Hwan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 06h26.

Seul - A Coreia do Sul manterá sua ajuda humanitária à Coreia do Norte apesar da condenação internacional pelo fracassado lançamento do foguete realizado por Pyongyang na última sexta-feira, afirmou hoje o ministro da Unificação sul-coreano, Yu Woo-ik.

Segundo a agência 'Yonhap', Yu assegurou que Seul prosseguirá o envio de assistência destinada às pessoas 'vulneráveis' no país vizinho 'através de organizações internacionais'.

Também confirmou que seu país permitirá às ONGs prestarem auxílio à Coreia do Norte independentemente das medidas punitivas que, afirmou, Seul tomará junto com seus aliados e a comunidade internacional.

O ministro sul-coreano anunciou políticas mais rígidas com relação ao regime de Kim Jong-un após sua suposta tentativa de pôr em órbita um satélite mediante um foguete, que, de acordo com Seul, se tratou de um teste balístico encoberto.

'Não temos outra opção que suspender os esforços que fizemos até agora para aumentar as medidas flexíveis' voltadas a Pyongyang, sentenciou.

Mesmo assim, Yu deixou aberta uma 'janela' à Coreia do Norte se o regime comunista abandonar o que tachou de comportamento provocador e eleger um caminho correto e benéfico para seu futuro.

O Conselho de Segurança da ONU condenou na segunda-feira o fracassado lançamento da Coreia do Norte, que, assegurou, viola duas de suas resoluções, e anunciou o endurecimento das sanções que atualmente impõe ao país asiático.

Por sua parte, Coreia do Sul, Estados Unidos e outras potências regionais vêm debatendo a forma de castigar a Pyongyang por sua ação. 

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