Exame Logo

Serra Leoa proíbe celebrações públicas no Natal e Ano Novo

Devido ao ebola, as reuniões públicas para o Natal e Ano Novo serão proibidas em Serra Leoa

Homem doente é carregado para ser examinado em caso suspeito de ebola (James Giahyue/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 17h45.

Freetown - As reuniões públicas para o Natal e Ano Novo serão proibidas este ano em Serra Leoa devido ao ebola , indicou nesta sexta-feira o chefe do Centro Nacional de Luta Contra a Epidemia (NERC), Palo Conteh.

"Não haverá celebrações de Natal ou Ano Novo este ano", disse a repórteres, acrescentando que "os militares estariam nas ruas" para evitar qualquer festa.

"Vamos garantir que todos permaneçam em casa para refletir sobre (o perigo) do ebola", afirmou, sem especificar uma data ou quaisquer exceções.

De acordo com as estatísticas oficiais, Serra Leoa compreende cerca de 60% de muçulmanos e "entre 25 e 30%" de cristãos. Mas no país, Natal e Ano Novo dão espaço a reuniões públicas ou eventos festivos sem distinção de religião.

Em Freetown, a capital do país cuja população é estimada em cerca de 1,2 milhão de habitantes, boates e bares estão fechados há meses por causa do estado de emergência declarado em 31 de julho devido ao ebola e ainda em vigor.

Também em razão da doença, os muçulmanos comemoraram o Eid al-Adha sem pompa e com reduzidos encontros no início de outubro.

E mais da metade das 14 províncias do país estão sujeitas a restrições de tráfego.

A atual epidemia de ebola foi declarada no sul da Guiné em dezembro de 2013 e, desde então, já causou mais de 6.500 mortes, 99% na Libéria, Serra Leoa e Guiné.

Apesar de a Libéria concentrar quase metade das mortes, Serra Leoa tornou-se o país mais afetado em relação ao número de casos.

Veja também

Freetown - As reuniões públicas para o Natal e Ano Novo serão proibidas este ano em Serra Leoa devido ao ebola , indicou nesta sexta-feira o chefe do Centro Nacional de Luta Contra a Epidemia (NERC), Palo Conteh.

"Não haverá celebrações de Natal ou Ano Novo este ano", disse a repórteres, acrescentando que "os militares estariam nas ruas" para evitar qualquer festa.

"Vamos garantir que todos permaneçam em casa para refletir sobre (o perigo) do ebola", afirmou, sem especificar uma data ou quaisquer exceções.

De acordo com as estatísticas oficiais, Serra Leoa compreende cerca de 60% de muçulmanos e "entre 25 e 30%" de cristãos. Mas no país, Natal e Ano Novo dão espaço a reuniões públicas ou eventos festivos sem distinção de religião.

Em Freetown, a capital do país cuja população é estimada em cerca de 1,2 milhão de habitantes, boates e bares estão fechados há meses por causa do estado de emergência declarado em 31 de julho devido ao ebola e ainda em vigor.

Também em razão da doença, os muçulmanos comemoraram o Eid al-Adha sem pompa e com reduzidos encontros no início de outubro.

E mais da metade das 14 províncias do país estão sujeitas a restrições de tráfego.

A atual epidemia de ebola foi declarada no sul da Guiné em dezembro de 2013 e, desde então, já causou mais de 6.500 mortes, 99% na Libéria, Serra Leoa e Guiné.

Apesar de a Libéria concentrar quase metade das mortes, Serra Leoa tornou-se o país mais afetado em relação ao número de casos.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemias

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame