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Serra diz que não adotará tom agressivo na campanha

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra disse, em entrevista à Rede Independência de Comunicação (RIC), afiliada da Rede Record no Paraná, que não adotará estilo agressivo durante a campanha eleitoral e negou que tivesse havido qualquer cobrança ou reunião do partido para pedir-lhe isso. "Eu tenho o meu estilo, sou do […]

Serra pretende estabelecer debates e apresentar diferenças entre as candidaturas (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra disse, em entrevista à Rede Independência de Comunicação (RIC), afiliada da Rede Record no Paraná, que não adotará estilo agressivo durante a campanha eleitoral e negou que tivesse havido qualquer cobrança ou reunião do partido para pedir-lhe isso. "Eu tenho o meu estilo, sou do jeito que eu sou", destacou. "Campanha eleitoral, para mim, é uma oportunidade para apresentar ideias, para apresentar propostas para o Brasil."

No entanto, ressaltou que pretende estabelecer debates e apresentar diferenças entre as candidaturas, a partir das biografias e das propostas. Serra esteve ontem à noite em Curitiba, quando concedeu a entrevista exclusiva à RIC, apresentada na manhã de hoje, e gravou uma participação na propaganda nacional do PSDB. De acordo com o presidente estadual do partido, deputado Valdir Rossoni, toda a programação foi elaborada pela assessoria de Serra. Rossoni e o pré-candidato do PSDB, Beto Richa, estavam no interior do Estado.

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As críticas mais pesadas ao governo federal vieram quando o ex-governador paulista comentou a carga tributária. "Realmente é um exagero, prejudica a atividade, o emprego, a produção", acentuou. Segundo ele, o governo federal aumentou o imposto de saneamento básico de 3% para 7%, o que leva as empresas, na maioria estaduais e municipais, a gastar R$ 2 bilhões. "Tem que pagar para o saneamento ao invés de investir", criticou.

Serra afirmou, ainda, que o governo federal "não mergulha" como deveria no problema do tráfico de drogas e contrabando de armas, cujo controle é de sua responsabilidade. "Acho que o governo federal deveria compartilhar com os Estados as responsabilidades na segurança", opinou. "Ele tem que entrar como ator e não como espectador." O pré-candidato voltou a afirmar que criará o Ministério de Segurança Pública, colocando à frente "gente especializada".

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