Separatistas catalães criam problema para governo da Espanha
Como os principais partidos políticos da Espanha passarão semanas negociando para formar um governo, o tema catalão deve voltar à pauta
Da Redação
Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 12h31.
Madri - Partidos pró-independência da região espanhola da Catalunha fecharam um acordo nesta terça-feira para formarem um governo regional, ressuscitando a ambição separatista no momento em que a Espanha se vê diante de semanas de incerteza por conta da eleição geral inconclusiva da semana passada.
As legendas favoráveis a uma separação entre Catalunha e Espanha conquistaram a maioria dos assentos no pleito regional de setembro, mas as divisões entre os vários movimentos minaram qualquer perspectiva de levar adiante a pauta secessionista.
Após uma oposição inicial, o partido catalão anti-capitalista Candidatura de Unidade Popular (CUP) declarou que agora apoia o chefe de governo regional, Artur Mas, o que lhe permite continuar como líder.
Mas o acordo, que também contempla um plano econômico e um assim chamado roteiro de 18 meses para a independência, terá que ser endossado por membros da CUP em uma assembleia no próximo domingo.
Como os principais partidos políticos da Espanha passarão semanas negociando para formar um governo, o tema catalão deve voltar à pauta.
"Os resultados de domingo não mudam nosso roteiro, que continua válido", disse Raul Romeva, da principal coalizão de separatistas, a Junts pel Si' (Juntos pelo Sim).
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, do Partido Popular (PP), que defende a unidade do país e que tentou bloquear o ímpeto independentista catalào ao longo dos últimos quatro anos, perdeu sua maioria na eleição geral de 20 de dezembro e pode ter dificuldades para formar um novo governo central.
Entretanto, uma coalizão de opositores de esquerda pode incluir partidos esquerdistas catalães que apoiam a separação, e o novato Podemos é a favor de um referendo sobre a independência, ainda que afirme que recomendaria que se votasse contra uma divisão da Espanha.
O movimento separatista da Catalunha sofreu vários revezes nos últimos meses em meio à oposição determinada do governo central de centro-direita de Madri.
Em novembro, o Tribunal Constitucional da Espanha barrou uma resolução aprovada pelo parlamento catalão para iniciar um processo de independência, que implicaria criar uma república dentro de 18 meses.
Desavenças entre os partidos pró-secessão também prejudicaram a causa em nível nacional, e a legenda anti-austeridade Podemos liderou a votação regional no final de semana passado.
Se a assembleia da CUP rejeitar o acordo, novas eleições terão quer ser realizadas na região até março.
Madri - Partidos pró-independência da região espanhola da Catalunha fecharam um acordo nesta terça-feira para formarem um governo regional, ressuscitando a ambição separatista no momento em que a Espanha se vê diante de semanas de incerteza por conta da eleição geral inconclusiva da semana passada.
As legendas favoráveis a uma separação entre Catalunha e Espanha conquistaram a maioria dos assentos no pleito regional de setembro, mas as divisões entre os vários movimentos minaram qualquer perspectiva de levar adiante a pauta secessionista.
Após uma oposição inicial, o partido catalão anti-capitalista Candidatura de Unidade Popular (CUP) declarou que agora apoia o chefe de governo regional, Artur Mas, o que lhe permite continuar como líder.
Mas o acordo, que também contempla um plano econômico e um assim chamado roteiro de 18 meses para a independência, terá que ser endossado por membros da CUP em uma assembleia no próximo domingo.
Como os principais partidos políticos da Espanha passarão semanas negociando para formar um governo, o tema catalão deve voltar à pauta.
"Os resultados de domingo não mudam nosso roteiro, que continua válido", disse Raul Romeva, da principal coalizão de separatistas, a Junts pel Si' (Juntos pelo Sim).
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, do Partido Popular (PP), que defende a unidade do país e que tentou bloquear o ímpeto independentista catalào ao longo dos últimos quatro anos, perdeu sua maioria na eleição geral de 20 de dezembro e pode ter dificuldades para formar um novo governo central.
Entretanto, uma coalizão de opositores de esquerda pode incluir partidos esquerdistas catalães que apoiam a separação, e o novato Podemos é a favor de um referendo sobre a independência, ainda que afirme que recomendaria que se votasse contra uma divisão da Espanha.
O movimento separatista da Catalunha sofreu vários revezes nos últimos meses em meio à oposição determinada do governo central de centro-direita de Madri.
Em novembro, o Tribunal Constitucional da Espanha barrou uma resolução aprovada pelo parlamento catalão para iniciar um processo de independência, que implicaria criar uma república dentro de 18 meses.
Desavenças entre os partidos pró-secessão também prejudicaram a causa em nível nacional, e a legenda anti-austeridade Podemos liderou a votação regional no final de semana passado.
Se a assembleia da CUP rejeitar o acordo, novas eleições terão quer ser realizadas na região até março.