Mundo

Sentiu calor? 2012 deve ser o 9º mais quente da história

A predição vem da Organização Meteorológica Mundial e foi divulgada nesta quarta-feira durante a 18ª Conferência do Clima da ONU

Termômetro em Moscou marca 38°C (Andrey Smirnov/AFP)

Termômetro em Moscou marca 38°C (Andrey Smirnov/AFP)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 10h12.

São Paulo – Próximo de findar, o ano de 2012 é forte candidato a entrar para história como o nono mais quente desde que os cientistas começaram a registrar a temperatura da Terra, em 1850. A predição vem da Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês) e foi divulgada nesta quarta-feira durante a 18ª Conferência do Clima da ONU, no Catar (Doha), onde mais de 190 países discutem como vão lidar com as mudanças climáticas.

Se a previsão se concretizar (o que só saberemos em março de 2013) o ano de 2012 vai somar-se à série de anos com temperaturas recordes – registradas entre 2001 e 2011. De acordo com o comunicado, nos entre janeiro e outubro deste ano, a temperatura da superfície da terra e do mar foi cerca de 0,45° C acima da média média verificada entre entre 1961 e 1990.

Entre as regiões mais afetadas aparecem a América do Norte, principalmente os Estados Unidos, que sofreram com a pior seca de sua história em 50 anos, além do sul da Europa, centro-oeste da Rússia e o noroeste da Ásia.

A declaração provisória da OMM sobre o estado do clima global também destacou o derretimento sem precedentes de gelo do mar Ártico, que atingiu sua menor extensão no dia 16 de setembro, desde o início dos registros por satélite. Na ocasião, a camada de gelo ficou 18% menor do que o recorde anterior, registrado em 2007.

Acompanhe tudo sobre:Aquecimento globalClimaONU

Mais de Mundo

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos