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Senadores republicanos repudiam plano de Boehner

Segundo os senadores Rand Paul, Mike Lee, Jim DeMint e David Vitter, o plano de Boehner faria cortes "inadequados" durante seu primeiro ano

Republicano John Boehner é novo presidente da Câmara dos Deputados dos EUA (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 22h59.

Washington - Quatro senadores republicanos pediram a deputados do partido que votem contra o plano do presidente da Câmara dos Representantes, o também republicano John Boehner, para reduzir o déficit orçamentário dos EUA e aumentar o teto de endividamento do país.

Segundo os senadores Rand Paul, Mike Lee, Jim DeMint e David Vitter - todos republicanos -, o plano de Boehner faria cortes "inadequados" durante seu primeiro ano em vigor e não restringiria suficientemente os gastos públicos no futuro. Os comentários foram feitos numa carta assinada pelos quatro e enviada aos deputados republicanos.

"Elevar o teto da dívida sem reformas adequadas prejudicaria mais a economia do que não elevá-lo", disseram os senadores. O projeto de lei de Boehner "claramente levaria ao rebaixamento do rating AAA" dos EUA e não equilibraria o orçamento, acrescentaram.

O plano de Boehner prevê medidas para reduzir o déficit fiscal dos EUA em pelo menos US$ 3 trilhões ao longo dos próximos 10 anos. Desse total, US$ 1,2 trilhão viriam de cortes nos gastos - mais especificamente da aplicação de limites às despesas -, enquanto os US$ 1,8 trilhão restantes seriam resultado de outras reformas que seriam determinadas por um comitê de 12 congressistas.

Os quatro senadores também criticaram a criação do comitê, afirmando que o órgão poderia ter autoridade para aprovar potenciais aumentos de impostos. O projeto de lei de Boehner não especifica que a redução de US$ 1,8 trilhão seja feita por meio de cortes nos gastos.

Hoje o Departamento de Orçamento do Congresso norte-americano (CBO, em inglês) divulgou que os cortes de gastos previstos no plano de Boehner diminuiriam o déficit em US$ 850 bilhões ao longo de dez anos. O total é US$ 350 bilhões inferior aos US$ 1 2 trilhão prometidos no plano. As informações são da Dow Jones.

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Segundo os senadores Rand Paul, Mike Lee, Jim DeMint e David Vitter - todos republicanos -, o plano de Boehner faria cortes "inadequados" durante seu primeiro ano em vigor e não restringiria suficientemente os gastos públicos no futuro. Os comentários foram feitos numa carta assinada pelos quatro e enviada aos deputados republicanos.

"Elevar o teto da dívida sem reformas adequadas prejudicaria mais a economia do que não elevá-lo", disseram os senadores. O projeto de lei de Boehner "claramente levaria ao rebaixamento do rating AAA" dos EUA e não equilibraria o orçamento, acrescentaram.

O plano de Boehner prevê medidas para reduzir o déficit fiscal dos EUA em pelo menos US$ 3 trilhões ao longo dos próximos 10 anos. Desse total, US$ 1,2 trilhão viriam de cortes nos gastos - mais especificamente da aplicação de limites às despesas -, enquanto os US$ 1,8 trilhão restantes seriam resultado de outras reformas que seriam determinadas por um comitê de 12 congressistas.

Os quatro senadores também criticaram a criação do comitê, afirmando que o órgão poderia ter autoridade para aprovar potenciais aumentos de impostos. O projeto de lei de Boehner não especifica que a redução de US$ 1,8 trilhão seja feita por meio de cortes nos gastos.

Hoje o Departamento de Orçamento do Congresso norte-americano (CBO, em inglês) divulgou que os cortes de gastos previstos no plano de Boehner diminuiriam o déficit em US$ 850 bilhões ao longo de dez anos. O total é US$ 350 bilhões inferior aos US$ 1 2 trilhão prometidos no plano. As informações são da Dow Jones.

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