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Senadora dos EUA é impedida de ler carta da viúva de Luther King

A carta contém duras críticas a Jeff Sessions, senador republicano indicado por Donald Trump para ocupar o cargo de Procurador-Geral dos EUA

Elizabeth Warren: republicanos votaram contra a leitura da carta em plenário (Aaron P. Bernstein/Reuters)
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EFE

Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 10h02.

Última atualização em 26 de setembro de 2019 às 14h37.

Washington - A maioria republicana no Senado americano impediu com uma votação que a senadora democrata Elizabeth Warren lesse uma carta escrita pela viúva de Martin Luther King, informam nesta quarta-feira os veículos de imprensa americanos.

Escrita há 30 anos por Coretta Scott King, a carta contém duras críticas ao candidato do presidente Donald Trump para ocupar o cargo de Procurador-Geral do Estado, o senador republicano pelo Alabama Jeff Sessions.

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Os senadores republicanos votaram nesta madrugada para impedir que Warren lesse a carta depois que o líder da maioria republicana, Mitch MacConnell, censurou a atitude da legisladora e disse que havia quebrado todas as regras do Senado, segundo as fontes.

A votação contra Warren aconteceu durante um dos debates no Senado sobre a indicação de Sessions, e a democrata acabou perdendo por 49 votos contra 43, o que finalmente impediu a leitura do carta.

Warren, senadora por Massachusetts, leu posteriormente a carta da viúva de Martin Luther King através de sua página no Facebook.

Nesse documento, a viúva de Martin Luther King assegurava que Sessions tinha usado seu cargo como promotor do Alabama há três décadas "para intimidar e assustar os eleitores negros de idade avançada" e tinha tomado medidas de linha racista.

Senador durante 20 anos, Sessions se tornou durante a campanha eleitoral do ano passado em um dos mais fiéis assessores de Trump, compartilhando várias ideias, como a criação de uma política de mão dura contra o crime e a deportação em massa dos imigrantes ilegais que vivem nos EUA

A senadora Warren não poderá discursar a partir de agora nas sessões para escolher o novo Procurador-Geral que devem terminar hoje, segundo as fontes.

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