Senador da Espanha vota e menciona possível manipulação
Senador do Partido Nacionalista Basco (PNV), nascido na Venezuela, votou neste domingo no candidato opositor, Henrique Capriles
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2013 às 11h37.
Bilbao - O senador do Partido Nacionalista Basco (PNV), Iñaki Anasagasti, nascido na Venezuela , votou neste domingo no candidato opositor, Henrique Capriles, nas eleições presidenciais do país sul-americano.
Antes de depositar seu voto no Consulado da Venezuela de Bilbao (País Basco), onde é registrado, Anasagasti expressou sua suspeita sobre o sistema de voto eletrônico utilizado neste pleito porque, segundo disse,'é manipulável'.
'Existe uma grande tensão perante a possibilidade que o chavismo manipule na última hora os resultados porque não deixará, assim como assim, que ganhe um governo democrático plural liderado por Capriles', declarou Anasagasti à imprensa.
Capriles, segundo Anasagasti, representa a 'esperança' de uma Venezuela 'melhor e, sobretudo, sem confrontos, com coesão e sem ódio'.
Para embasar o argumento, o político espanhol opinou que os 14 anos de Hugo Chávez como presidente fomentaram 'o enfrentamento entre cidadãos e a prática de uma política assistencialista, não de esquerda, apoiada por Cuba'
O senador espanhol criticou também a 'pouco democrática' campanha eleitoral, que enfrentou o sucessor de Chávez, Nicolás Maduro, com Capriles.
'Houve um oportunismo do candidato governista e não se produziu um acesso livre aos veículos de comunicação', assinalou.
E acrescentou que Maduro é 'o homem indicado por Cuba para suceder Chávez; é mais cubano que venezuelano e, além disso, Chávez o escolheu a dedo. Miúdo sistema democrático!', ironizou.
As eleições presidenciais que se realizam hoje na Venezuela foram convocadas após a morte, em 5 de março, de Hugo Chávez e são as primeiras que se realizam sem esse candidato desde 1999. EFE
Bilbao - O senador do Partido Nacionalista Basco (PNV), Iñaki Anasagasti, nascido na Venezuela , votou neste domingo no candidato opositor, Henrique Capriles, nas eleições presidenciais do país sul-americano.
Antes de depositar seu voto no Consulado da Venezuela de Bilbao (País Basco), onde é registrado, Anasagasti expressou sua suspeita sobre o sistema de voto eletrônico utilizado neste pleito porque, segundo disse,'é manipulável'.
'Existe uma grande tensão perante a possibilidade que o chavismo manipule na última hora os resultados porque não deixará, assim como assim, que ganhe um governo democrático plural liderado por Capriles', declarou Anasagasti à imprensa.
Capriles, segundo Anasagasti, representa a 'esperança' de uma Venezuela 'melhor e, sobretudo, sem confrontos, com coesão e sem ódio'.
Para embasar o argumento, o político espanhol opinou que os 14 anos de Hugo Chávez como presidente fomentaram 'o enfrentamento entre cidadãos e a prática de uma política assistencialista, não de esquerda, apoiada por Cuba'
O senador espanhol criticou também a 'pouco democrática' campanha eleitoral, que enfrentou o sucessor de Chávez, Nicolás Maduro, com Capriles.
'Houve um oportunismo do candidato governista e não se produziu um acesso livre aos veículos de comunicação', assinalou.
E acrescentou que Maduro é 'o homem indicado por Cuba para suceder Chávez; é mais cubano que venezuelano e, além disso, Chávez o escolheu a dedo. Miúdo sistema democrático!', ironizou.
As eleições presidenciais que se realizam hoje na Venezuela foram convocadas após a morte, em 5 de março, de Hugo Chávez e são as primeiras que se realizam sem esse candidato desde 1999. EFE