Senador asilado em embaixada do Brasil é condenado à prisão
O senador boliviano é acusado de causar um prejuízo econômico ao Estado de mais de US$ 1,7 milhão, informou a Procuradoria Geral
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2013 às 16h27.
La Paz - Um tribunal boliviano sentenciou a um ano de prisão o senador opositor Roger Pinto, asilado há mais de um ano na embaixada do Brasil em La Paz, acusado de causar um prejuízo econômico ao Estado de mais de US$ 1,7 milhão, informou a Procuradoria Geral nesta quarta-feira em um comunicado.
O tribunal de Pando, estado fronteiriço com o Brasil, emitiu ontem a sentença pelos crimes de "resoluções contrárias à Constituição e descumprimento de deveres", afirmou o promotor Juan Carlos Cuéllar, segundo a nota do Ministério Público.
Pinto também foi acusado de causar ao Estado um prejuízo econômico de US$ 1,7 milhão durante sua gestão como diretor da Zona Franca de Cobija, capital de Pando, no ano 2000, por ter alocado recursos "de maneira irregular" à estatal Universidad Amazónica de Pando.
O senador está refugiado na sede da embaixada brasileira em La Paz desde o dia 28 de maio de 2012, quando pediu asilo alegando ser "perseguido" pelo governo de Evo Morales, que negou tal acusação.
Pinto temia ser detido porque enfrentava mais de 20 julgamentos impulsionados pelo Executivo em diferentes cidades bolivianas e não pôde deixar a embaixada pela falta de um salvo-conduto que as autoridades até agora lhe negaram, pois sustentam que deve responder por essas acusações de corrupção.
Os advogados de Pinto pediram em maio passado ao Supremo Tribunal Federal do Brasil que interceda e busque uma solução para seu caso e porque consideram que o chanceler Antonio Patriota tratou o tema de forma "burocrática".
Patriota e seu colega boliviano, David Choquehuanca, formaram há três meses uma comissão para analisar o assunto com representantes de ambos países, e o chanceler brasileiro admitiu depois que fazia gestões em nível confidencial para resolver o caso.
La Paz - Um tribunal boliviano sentenciou a um ano de prisão o senador opositor Roger Pinto, asilado há mais de um ano na embaixada do Brasil em La Paz, acusado de causar um prejuízo econômico ao Estado de mais de US$ 1,7 milhão, informou a Procuradoria Geral nesta quarta-feira em um comunicado.
O tribunal de Pando, estado fronteiriço com o Brasil, emitiu ontem a sentença pelos crimes de "resoluções contrárias à Constituição e descumprimento de deveres", afirmou o promotor Juan Carlos Cuéllar, segundo a nota do Ministério Público.
Pinto também foi acusado de causar ao Estado um prejuízo econômico de US$ 1,7 milhão durante sua gestão como diretor da Zona Franca de Cobija, capital de Pando, no ano 2000, por ter alocado recursos "de maneira irregular" à estatal Universidad Amazónica de Pando.
O senador está refugiado na sede da embaixada brasileira em La Paz desde o dia 28 de maio de 2012, quando pediu asilo alegando ser "perseguido" pelo governo de Evo Morales, que negou tal acusação.
Pinto temia ser detido porque enfrentava mais de 20 julgamentos impulsionados pelo Executivo em diferentes cidades bolivianas e não pôde deixar a embaixada pela falta de um salvo-conduto que as autoridades até agora lhe negaram, pois sustentam que deve responder por essas acusações de corrupção.
Os advogados de Pinto pediram em maio passado ao Supremo Tribunal Federal do Brasil que interceda e busque uma solução para seu caso e porque consideram que o chanceler Antonio Patriota tratou o tema de forma "burocrática".
Patriota e seu colega boliviano, David Choquehuanca, formaram há três meses uma comissão para analisar o assunto com representantes de ambos países, e o chanceler brasileiro admitiu depois que fazia gestões em nível confidencial para resolver o caso.