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Senado rejeita projeto de orçamento de Obama para 2013

A Casa rejeitou, por 99 votos a zero, o orçamento de 3,8 trilhões de dólares proposto

Em março, a Câmara de Representantes já havia rejeitado o projeto de orçamento de Obama, por 414 votos a zero (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 08h42.

Washington - O Senado dos Estados Unidos rejeitou nesta quarta-feira, por unanimidade, o projeto de orçamento para 2013 apresentado pelo presidente Barack Obama, iniciando assim uma longa batalha fiscal em ano eleitoral.

A Câmara alta, controlada pelos democratas, não aprova há três anos uma resolução orçamentária que disponha objetivos de gastos e arrecadação para o ano seguinte, enquanto os republicanos insistem em destacar o fracasso da administração Obama na hora de assumir uma posição proativa de responsabilidade fiscal.

O Senado rejeitou, por 99 votos a zero, o orçamento de 3,8 trilhões de dólares proposto, com os democratas afirmando que a votação era desnecessária diante do limite de gastos estabelecido pelos legisladores no verão (boreal) passado, com base no acordo para aumentar o teto da dívida pública.

Em março, a Câmara de Representantes já havia rejeitado o projeto de orçamento de Obama, por 414 votos a zero.

A equipe de campanha de Mitt Romney, candidato republicano à Casa Branca nas eleições de novembro, aproveitou imediatamente o resultado da votação desta quarta-feira para assinalar a "falta de seriedade" na questão do desafio orçamentário.

"Com mais de 500 membros do Congresso opostos ao orçamento, o fracasso do presidente em matéria de liderança e responsabilidade fiscal fica óbvio para todos", disse o diretor de campanha de Romney, Lanhee Chen.

O rascunho do projeto de orçamento apresentado em fevereiro por Obama incluía a redução do déficit em cerca de 4 trilhões de dólares até 2022, aumento de impostos sobre os ricos e limite de gastos para alguns organismos estatais.

O plano republicano alternativo apresentado pelo congressista Paul Ryan - presidente da Comissão de Orçamento da Câmara de Representantes -, que pretendia equilibrar o orçamento nas próximas três décadas, baseado em profundos cortes na saúde e na assistência social, também foi rejeitado pelo Senado.

O projeto de Ryan havia passado há um mês pela Câmara baixa.

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Washington - O Senado dos Estados Unidos rejeitou nesta quarta-feira, por unanimidade, o projeto de orçamento para 2013 apresentado pelo presidente Barack Obama, iniciando assim uma longa batalha fiscal em ano eleitoral.

A Câmara alta, controlada pelos democratas, não aprova há três anos uma resolução orçamentária que disponha objetivos de gastos e arrecadação para o ano seguinte, enquanto os republicanos insistem em destacar o fracasso da administração Obama na hora de assumir uma posição proativa de responsabilidade fiscal.

O Senado rejeitou, por 99 votos a zero, o orçamento de 3,8 trilhões de dólares proposto, com os democratas afirmando que a votação era desnecessária diante do limite de gastos estabelecido pelos legisladores no verão (boreal) passado, com base no acordo para aumentar o teto da dívida pública.

Em março, a Câmara de Representantes já havia rejeitado o projeto de orçamento de Obama, por 414 votos a zero.

A equipe de campanha de Mitt Romney, candidato republicano à Casa Branca nas eleições de novembro, aproveitou imediatamente o resultado da votação desta quarta-feira para assinalar a "falta de seriedade" na questão do desafio orçamentário.

"Com mais de 500 membros do Congresso opostos ao orçamento, o fracasso do presidente em matéria de liderança e responsabilidade fiscal fica óbvio para todos", disse o diretor de campanha de Romney, Lanhee Chen.

O rascunho do projeto de orçamento apresentado em fevereiro por Obama incluía a redução do déficit em cerca de 4 trilhões de dólares até 2022, aumento de impostos sobre os ricos e limite de gastos para alguns organismos estatais.

O plano republicano alternativo apresentado pelo congressista Paul Ryan - presidente da Comissão de Orçamento da Câmara de Representantes -, que pretendia equilibrar o orçamento nas próximas três décadas, baseado em profundos cortes na saúde e na assistência social, também foi rejeitado pelo Senado.

O projeto de Ryan havia passado há um mês pela Câmara baixa.

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