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Senado dos EUA votará sobre ajuda a desempregados

Llíder da maioria democrata do Senado estar esperançoso de que cinco senadores republicanos se juntarão aos democratas

Líder da maioria no Senado dos Estados Unidos, Harry Reid: democratas vão tentar votar lei de benefícios a desempregados (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2014 às 16h40.

Washington - O líder da maioria democrata do Senado, Harry Reid, disse neste domingo estar esperançoso de que cinco senadores republicanos se juntarão aos democratas esta semana para reviver o programa que estende benefícios para desempregados. Reid, no entanto, nomeou somente um senador republicano disposto a atravessar as linhas do partido: Dean Heller. "Espero que consigamos mais quatro republicanos ", disse Reid, em entrevista.

O programa foi encerrado no mês passado e o Senado americano pode votar a partir de amanhã um projeto para retomá-lo por mais três meses. Mesmo se os apoiadores obtiverem os 60 votos necessários no Senado, ainda não está claro se a Câmara aprovaria a medida.

Quase cinco milhões de desempregados perderão benefícios no decorrer do ano a menos que o Congresso opte por retomar o programa, disse Gene Sperling, diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca.

Muitos republicanos, porém, se opõem à extensão, argumentando que ela desmotivará o desempregado de buscar ativamente um trabalho e que os gastos federais com o programa não estão sendo compensados com cortes em outras áreas. "O fato é que esses programas do governo não criam um emprego sequer", disse o deputado republicano Matt Salmon.

Alguns republicanos dizem também que o programa foi criado como resposta à recessão e que foi renovado diversas vezes, mas que uma nova renovação não é necessária. Já outros se mostram abertos à extensão, desde que os democratas concordem em cortar gastos em outras áreas.

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O programa foi encerrado no mês passado e o Senado americano pode votar a partir de amanhã um projeto para retomá-lo por mais três meses. Mesmo se os apoiadores obtiverem os 60 votos necessários no Senado, ainda não está claro se a Câmara aprovaria a medida.

Quase cinco milhões de desempregados perderão benefícios no decorrer do ano a menos que o Congresso opte por retomar o programa, disse Gene Sperling, diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca.

Muitos republicanos, porém, se opõem à extensão, argumentando que ela desmotivará o desempregado de buscar ativamente um trabalho e que os gastos federais com o programa não estão sendo compensados com cortes em outras áreas. "O fato é que esses programas do governo não criam um emprego sequer", disse o deputado republicano Matt Salmon.

Alguns republicanos dizem também que o programa foi criado como resposta à recessão e que foi renovado diversas vezes, mas que uma nova renovação não é necessária. Já outros se mostram abertos à extensão, desde que os democratas concordem em cortar gastos em outras áreas.

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