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Senado dos EUA votará acordo com Irã, apesar de advertência

McConnell reafirmou sua promessa de examinar no Senado o projeto de lei conhecido como Corker-Menendez

O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, critica o acordo preliminar com o Irã (Nicholas Kamm/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 09h14.

Washington - O líder da maioria republicana do Senado americano , Mitch McConnell, criticou nesta segunda-feira o acordo preliminar sobre o programa nuclear iraniano promovido pela administração do presidente Barack Obama, e confirmou que os senadores votarão sobre o tema.

McConnell reafirmou sua promessa de examinar no Senado o projeto de lei conhecido como Corker-Menendez, em data ainda não definida.

O projeto obriga o presidente Barack Obama a dar 60 dias ao Congresso para examinar e, eventualmente bloquear, qualquer acordo nuclear definitivo.

"A administração deve explicar ao Congresso e ao povo americano por que motivo um acordo preliminar culmina com a redução da pressão contra um dos Estados que mais apoia o terrorismo", declarou Mitch McConnell após um acordo entre o grupo de países 5+1 (China, EUA, França, Reino Unido e Alemanha) e Irã.

A Casa Branca rejeita o projeto, estimando que o compromisso do Executivo é suficiente e que a intervenção do Congresso pode criar um precedente, minando a autoridade presidencial em matéria de política externa.

Mas os republicanos estão unidos em torno desta estratégia e teriam o apoio de um número importante de congressistas democratas.

O Comitê de Relações Exteriores do Senado votará no dia 14 de abril sobre o projeto Corker-Menendez, abrindo caminho para a votação no plenário, antes de enviá-lo à Câmara de Representantes, também controlada pelos republicanos.

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Washington - O líder da maioria republicana do Senado americano , Mitch McConnell, criticou nesta segunda-feira o acordo preliminar sobre o programa nuclear iraniano promovido pela administração do presidente Barack Obama, e confirmou que os senadores votarão sobre o tema.

McConnell reafirmou sua promessa de examinar no Senado o projeto de lei conhecido como Corker-Menendez, em data ainda não definida.

O projeto obriga o presidente Barack Obama a dar 60 dias ao Congresso para examinar e, eventualmente bloquear, qualquer acordo nuclear definitivo.

"A administração deve explicar ao Congresso e ao povo americano por que motivo um acordo preliminar culmina com a redução da pressão contra um dos Estados que mais apoia o terrorismo", declarou Mitch McConnell após um acordo entre o grupo de países 5+1 (China, EUA, França, Reino Unido e Alemanha) e Irã.

A Casa Branca rejeita o projeto, estimando que o compromisso do Executivo é suficiente e que a intervenção do Congresso pode criar um precedente, minando a autoridade presidencial em matéria de política externa.

Mas os republicanos estão unidos em torno desta estratégia e teriam o apoio de um número importante de congressistas democratas.

O Comitê de Relações Exteriores do Senado votará no dia 14 de abril sobre o projeto Corker-Menendez, abrindo caminho para a votação no plenário, antes de enviá-lo à Câmara de Representantes, também controlada pelos republicanos.

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