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Senado dos EUA prepara novas sanções contra a Rússia

A decisão se dá em meio a tensões crescentes sobre uma possível interferência do Kremlin na eleição de 2016, em favor do agora presidente Donald Trump

Rússia: sanções também seriam aplicadas sobre os responsáveis pela atividade hacker em favor do governo russo (Sergei Savostyanov/TASS/Host Photo Agency/Pool/Reuters)

Rússia: sanções também seriam aplicadas sobre os responsáveis pela atividade hacker em favor do governo russo (Sergei Savostyanov/TASS/Host Photo Agency/Pool/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2017 às 10h02.

Washington - Republicanos e Democratas do Senado chegaram a um acordo no final da noite de ontem sobre um novo pacote de sanções contra a Rússia.

O avanço se dá em meio a tensões crescentes sobre uma possível interferência do Kremlin na eleição de 2016, em favor do agora presidente Donald Trump.

Líderes dos comitês Bancário e de Relações Exteriores anunciaram o acordo, que ainda precisa passar por uma revisão no Congresso caso o Trump decida fazer modificações nas atuais sanções.

O plano pede pelo reforço das atuais punições e a imposição de nova sobre novos indivíduos, relacionadas a violações dos direitos humanos e ao fornecimento de armas para o governo do presidente da Síria, Bashar Assad.

Sanções também seriam aplicadas sobre os responsáveis pela atividade hacker em favor do governo russo.

"A emenda para as sanções do Irã mantém e expande substancialmente as sanções contra a Rússia em resposta à violação da integralidade territorial da Ucrânia e da Crimeia, aos ataques cibernéticos e à interferência nas eleições, além de sua atuação na Síria", afirmaram membros de ambos os partidos.

Uma votação sobre o tema deve acontecer na quarta-feira, onde a medida deve receber apoio das duas legendas. Ela pode incluir novas penalidades sobre setores chave da Rússia, incluindo o de mineração, metais, naval e ferroviário. Fonte: Associated Press.

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