Senado dos EUA aprova projeto de lei sobre câmbio da China
Projeto, que tem como principal alvo a China, obriga o governo americano a adotar medidas contra países acusados de manipulação cambial
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2011 às 21h33.
Washington - O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira, 11, por 63 votos a 35, um projeto de lei que obrigaria o governo a adotar medidas contra países acusados de manipulação cambial. O alvo principal da medida é a China, acusada por diversos empresários e congressistas norte-americanos de manter a cotação do yuan artificialmente baixa para impulsionar suas exportações.
Apesar de ser improvável que o projeto de lei venha a ser sancionado, o debate no Senado manteve o foco na questão cambial em um momento no qual os dois países divergem sobre a atuação chinesa sobre o câmbio.
O projeto de lei aprovado hoje alteraria uma lei já existente segundo a qual o Tesouro investiga e decide se outros países são culpados de manipular a cotação de suas moedas. O texto do projeto de lei flexibiliza os critérios para que um país seja acusado de manipular o câmbio, permitindo que isso aconteça se o Tesouro identificar moedas cujas cotações estejam "desalinhadas".
A aprovação contou com apoio bipartidário no Senado, mas líderes republicanos na Câmara dos Representantes têm sinalizado pouco interesse em levar o tema a votação. O presidente da Câmara, John Boehner (republicano por Ohio), considera a abordagem perigosa e resiste à possibilidade de votação do projeto de lei.
A própria Casa Branca tem-se declarado contrária aos esforços no Congresso, apesar de ter usado a possível aprovação do projeto de lei para pressionar a China a permitir uma apreciação mais rápida de sua moeda. Nos últimos dias, o banco central da China interveio no câmbio para apreciar o yuan em um momento no qual outras moedas caem ante o dólar.
Hoje, a China reiterou sua advertência aos Estados Unidos de que haverá uma guerra comercial se o Congresso norte-americano aprovasse o projeto lei. "Se o projeto apresentado for transformado em lei, o resultado seria uma guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, o que causaria prejuízo para os dois lados", argumentou Cui Tiankai, citado pelo Diário da China nesta terça-feira.
Washington - O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira, 11, por 63 votos a 35, um projeto de lei que obrigaria o governo a adotar medidas contra países acusados de manipulação cambial. O alvo principal da medida é a China, acusada por diversos empresários e congressistas norte-americanos de manter a cotação do yuan artificialmente baixa para impulsionar suas exportações.
Apesar de ser improvável que o projeto de lei venha a ser sancionado, o debate no Senado manteve o foco na questão cambial em um momento no qual os dois países divergem sobre a atuação chinesa sobre o câmbio.
O projeto de lei aprovado hoje alteraria uma lei já existente segundo a qual o Tesouro investiga e decide se outros países são culpados de manipular a cotação de suas moedas. O texto do projeto de lei flexibiliza os critérios para que um país seja acusado de manipular o câmbio, permitindo que isso aconteça se o Tesouro identificar moedas cujas cotações estejam "desalinhadas".
A aprovação contou com apoio bipartidário no Senado, mas líderes republicanos na Câmara dos Representantes têm sinalizado pouco interesse em levar o tema a votação. O presidente da Câmara, John Boehner (republicano por Ohio), considera a abordagem perigosa e resiste à possibilidade de votação do projeto de lei.
A própria Casa Branca tem-se declarado contrária aos esforços no Congresso, apesar de ter usado a possível aprovação do projeto de lei para pressionar a China a permitir uma apreciação mais rápida de sua moeda. Nos últimos dias, o banco central da China interveio no câmbio para apreciar o yuan em um momento no qual outras moedas caem ante o dólar.
Hoje, a China reiterou sua advertência aos Estados Unidos de que haverá uma guerra comercial se o Congresso norte-americano aprovasse o projeto lei. "Se o projeto apresentado for transformado em lei, o resultado seria uma guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, o que causaria prejuízo para os dois lados", argumentou Cui Tiankai, citado pelo Diário da China nesta terça-feira.