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Senado dos EUA aprova projeto de auxílio desemprego

Projeto de lei ainda deve ser aprovado na Câmara dos Representantes, onde a maioria republicana se opõe ao texto


	Prédio de escritórios do Senado dos EUA com a bandeira americana: proposta foi aprovada com 59 votos a favor e 38 contra na casa
 (Mark Wilson/Getty Images)

Prédio de escritórios do Senado dos EUA com a bandeira americana: proposta foi aprovada com 59 votos a favor e 38 contra na casa (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 21h27.

Washington - O Senado dos EUA aprovou a legislação para renovar um programa de auxílio desemprego até maio, após a lei expirar em dezembro do ano passado.

O projeto de lei ainda deve ser aprovado na Câmara dos Representantes, onde a maioria republicana se opõe ao texto. Em novembro haverá eleição para todos os representantes da Câmara e dois terços do Senado, por isso os republicanos, que esperam ganhar o controle do Senado, estão relutantes em entregar qualquer vitória legislativa ao presidente Barack Obama.

No Senado, a proposta foi aprovada com 59 votos a favor e 38 contra. O projeto, com apoio da Casa Branca, prevê a retomada retroativa dos benefícios que foram cortados no fim de dezembro e a manutenção do auxílio até maio.

Funcionários do governo disseram que até 2,7 milhões de desempregados foram afetados desde o fim da validade da lei. Se renovada, a ajuda seria de cerca de US$ 256 por semana, a maioria para homens e mulheres desempregados por mais de seis meses.

O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, disse que o texto aprovado "não funciona" e uma postagem de aliados do presidente da Câmara o citou dizendo que não há evidência de que essa legislação ajudaria a criar mais postos de trabalho no setor privado.

Também na tentativa de ganhar território antes das eleições de novembro, os democratas irão propor um aumento no salário mínimo federal para US$ 10,10 a hora, de US$ 7,25 atualmente. Apesar de muitos republicanos também se oporem a esse aumento, muitos estados norte-americanos já consideram o incremento no salário mínimo. Fonte: Associated Press.

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