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Senado dos EUA aprova lei orçamentária provisória

A lei reduz os gastos do governo dos EUA em US$ 6 bilhões em relação aos níveis atuais

Casa Branca, residência oficial do presidente norte-americano Barak Obama: governo corta gastos (Sara Moses/Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 18h52.

São Paulo - O Senado dos Estados Unidos aprovou, com 87 votos a favor e 13 contra, uma lei orçamentária provisória que permitirá ao governo federal do país continuar funcionando até 8 de abril. Legisladores dos dois partidos disseram que esta será a última lei orçamentária provisória, até que eles cheguem a um acordo sobre o Orçamento que valha até o fim do ano fiscal, em 30 de setembro.

A lei aprovada hoje já havia passado na Câmara e será enviada ao presidente Barack Obama. Ela reduz os gastos do governo dos EUA em US$ 6 bilhões em relação aos níveis atuais. Desde que começou o impasse entre os dois partidos em torno do Orçamento deste ano, as reduções de despesas aprovadas chegam a US$ 10 bilhões.

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As divergências entre os dois partidos sobre o volume de recursos necessários para os últimos seis meses do atual ano fiscal continuam grandes. O Partido Republicano, de oposição a Obama, quer que as despesas sejam reduzidas em US$ 62 bilhões em relação ao nível atual. O Partido Democrata diz ser contra cortes de gastos adicionais, argumentando que novas reduções prejudicariam a recuperação da economia.

Os republicanos têm mostrado mais intransigência na defesa de suas posições. No começo da semana, quando o projeto de lei orçamentária provisória foi votado na Câmara, 54 deputados republicanos votaram contra, porque queriam cortes de despesas mais significativos.

As negociações em torno de uma lei orçamentária que permita o funcionamento do governo até o fim do ano fiscal estão complicadas, porque os republicanos estão incluindo no projeto várias emendas que visam anular ou prejudicar políticas do governo Obama, entre elas a proteção ao meio ambiente, a regulamentação financeira e o planejamento familiar.

Pouco progresso deverá ser feito na próxima semana, porque o Congresso entra em recesso. Por causa disso, os legisladores terão apenas duas semanas para negociar até que se esgote o período de vigência da lei orçamentária provisória, em 8 de abril. As informações são da Dow Jones.

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