Bandeira dos Estados Unidos é vista em frente ao Senado americano: os democratas, maioria no Senado, esperaram, na véspera da entrada em vigor dos cortes, convocar uma votação. (Alex Wong/Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 15h56.
Washington - No Congreso norte-americano, muitos democratas e republicanos parecem resignados sobre a entrada em vigor, nesta sexta-feira, de uma série de cortes automáticos dos gastos, apesar de o Senado prever a votação de dois planos alternativos nesta quinta-feira.
Democratas e republicanos apresentarão, respectivamente, seus planos para substituir esses impopulares cortes, mas nenhuma das propostas conta com o apoio necessário para ser aprovada.
Os democratas, maioria no Senado, esperaram, na véspera da entrada em vigor dos cortes, convocar uma votação, o que segundo os republicanos mostra uma estratégia de aguardar uma tensão maior para obter um resultado.
O objetivo seria forçar os republicanos para que aceitem uma nova alta dos impostos para os mais ricos, para reduzir o déficit sem cortar o nível dos gastos.
No Capitólio, vários republicanos minimizaram o impacto dos cortes, com o objetivo de amenizar as declarações do presidente norte-americano, Barack Obama, em relação às consequências econômicas da medida.
"Não é o fim do mundo", disse nesta quarta-feira a jornalistas Jim Jordan, representante conservador na Câmara dos Deputados.
Para Mitch McConnell, líder da minoria republicana no Senado, é absurdo pensar que o estado não realizar uma redução dos gastos de 2%.
O projeto democrata prevê uma anulação dos cortes do gasto em 2013 e 30% de imposto para as pessoas com rendas acima de 5 milhões de dólares por ano.