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Sem Trump, vice-presidente presta homenagem ao senador John McCain

McCain, que morreu depois de uma batalha contra um câncer cerebral, foi um prisioneiro de guerra no Vietnã e foi senador pelo Arizona por mais de 30 anos

McCain: em nome do governo, o vice-presidente homenageou o senador que foi veterano de Guerra no Vietnã (Ken Cedeno/Reuters)
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EFE

Publicado em 31 de agosto de 2018 às 16h22.

Washington - O Congresso dos Estados Unidos , junto aos parentes e amigos, se despediu nesta sexta-feira do senador republicado John McCain, cujos restos mortais chegaram no começo da manhã ao Legislativo.

Ali, sob a cúpula do Capitólio, os restos permanecerão ao longo do dia para que os cidadãos possam dar o último adeus, distinções reservadas para poucas personalidades ao longo da história do país.

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Com a presença de seus parentes, incluída a mãe Roberta, de 106 anos, os líderes do Congresso e o vice-presidente, Mike Pence, renderam tributo ao serviço do senador, tanto como legislador, como veterano de Guerra no Vietnã.

Pence, que compareceu em nome do Governo, reiterou perante os presentes que o presidente Donald Trump pediu que ele fosse ao funeral em seu nome, embora há meses foi divulgado que o próprio McCain tinha pedido que o multimilionário não fosse ao seu funeral.

McCain foi um dos senadores republicanos mais críticos com o magnata durante mais de um ano e meio de mandato, sendo inclusive alvo de insultos do presidente através das redes sociais.

"É profundamente comovente comparecer perante dos senhores hoje no Capitólio dos Estados Unidos para comemorar a vida e o serviço de um patriota americano, o senador John McCain", disse Pence.

"O presidente me pediu que estivesse aqui em nome de uma nação agradecida para pagar uma dívida de honra e respeito a um homem que serviu ao nosso país durante toda a sua vida em uniforme e em um cargo público, e é uma grande honra para mim estar aqui", disse o vice-presidente.

Também teve palavras para ele o líder da maioria republicana do Senado, Mitch McConnell, que destacou o "espírito de luta americano" do falecido senador.

"Dependendo do problema, sabia que John seria seu aliado mais próximo ou seu oponente mais obstinado", disse McConnell aos presentes ao ato no Capitólio.

McCain, que morreu no sábado aos 81 anos depois de uma batalha contra um câncer cerebral, foi uma das personalidades políticas mais importantes dos Estados Unidos das últimas décadas depois de ter sido prisioneiro de guerra no Vietnã e exercer o papel de senador pelo Arizona por mais de 30 anos.

"Tinha o espírito de luta dos Estados Unidos, o nosso idealismo nobre, o nosso patriotismo solene. Tudo em um", disse McConnell.

Os atos de homenagem em Washington terminarão amanhã com uma cerimônia na Catedral Nacional, onde oferecerão discursos os ex-presidentes Barack Obama e George W. Bush, a pedido do próprio McCain, para ser depois enterrado no domingo na escola naval de Annapolis.

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