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Sem Blatter, Comitê Executivo da Fifa discutirá reformas

Uma das propostas é criar um comitê de conselheiros independentes para avaliar os trabalhos liderados pela entidade máxima do futebol mundial


	Joseph Blatter: uma das propostas é criar um comitê de conselheiros independentes para avaliar os trabalhos liderados pela entidade máxima do futebol mundial
 (Fabrice Coffrini/AFP)

Joseph Blatter: uma das propostas é criar um comitê de conselheiros independentes para avaliar os trabalhos liderados pela entidade máxima do futebol mundial (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 10h35.

Zurique - Sem o suíço Joseph Blatter e o francês Michel Platini, o Comitê Executivo da Fifa vai discutir reformas na entidade na reunião agendada para os dias 2 e 3 de dezembro, em Zurique. Blatter e Platini ficarão de fora porque ainda cumprem suspensão provisória, de 90 dias, desde o início de outubro.

Nesta terça-feira, o Comitê Executivo confirmou que o principal foco da reunião será a discussão das reformas propostas pelo suíço François Carrard, presidente do Comitê de Reformas, criado recentemente pela Fifa diante da série de escândalos de corrupção que abalam a entidade desde maio.

Carrard vai apresentar no encontro o resultado de dois encontros do Comitê de Reformas, realizados em setembro e outubro, nos quais o grupo discutiu temas como governança, mecanismos de financiamento, responsabilidades e objetivos de cada um dos comitês e conselhos da Fifa.

Uma das propostas é criar um comitê de conselheiros independentes para avaliar os trabalhos liderados pela entidade máxima do futebol mundial.

O suíço também deve sugerir limites de idade e de mandatos para os dirigentes da Fifa. As propostas de Carrard, se aprovadas pelo Comitê Executivo, terão que ser aprovados pelo Congresso da Fifa, a ser realizado no dia 26 de fevereiro, dia da eleição presidencial.

Esta reunião do Comitê Executivo estava agendada inicialmente para os dias 17 e 18 de dezembro, no Japão, para coincidir com a disputa do Mundial de Clubes no país asiático.

Joseph Blatter, no entanto, decidiu antecipar o encontro e alterar o local, para Zurique, porque temia uma possível extradição aos Estados Unidos, na esteira das investigações do Departamento de Justiça norte-americano, que prendeu sete cartolas da Fifa na Suíça, no fim de maio.

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