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Seis morrem em confronto com separatistas no sul do Iêmen

Segundo fontes médicas e testemunhas, forças de segurança abriram fogo para dispersar os manifestantes separatistas no porto de Aden matando pelo menos seis pessoas

Testemunhas disseram que as forças de segurança dispararam contra dezenas de separatistas em Aden quando eles organizaram uma manifestação contra o sucessor de Saleh (Khaled Abdullah/Reuters)

Testemunhas disseram que as forças de segurança dispararam contra dezenas de separatistas em Aden quando eles organizaram uma manifestação contra o sucessor de Saleh (Khaled Abdullah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 12h36.

Aden - As forças de segurança abriram fogo para dispersar os manifestantes separatistas no porto de Aden, sul do Iêmen, e em uma cidade próxima nesta quinta-feira, matando pelo menos seis pessoas, disseram fontes médicas e testemunhas.

A agitação em massa que derrubou o autoritário presidente Ali Abdullah Saleh há um ano provocou desordem generalizada em que a agitação separatista no sul do Iêmen foi revivida quase 20 anos depois de ter sido suprimida em uma breve guerra civil vencida pelo norte.

Testemunhas disseram que as forças de segurança dispararam contra dezenas de separatistas em Aden quando eles organizaram uma manifestação contra o sucessor de Saleh, o presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi, um nortenho, no aniversário de sua eleição.

Um oficial de segurança local disse que uma pessoa morreu, sem dar mais detalhes. Testemunhas e fontes médicas disseram que quatro pessoas foram mortas, todos homens, com cerca de 40 pessoas feridas.

Em al-Dalea, um oficial de segurança e um ativista foram mortos em confrontos envolvendo separatistas do sul, fontes médicas e testemunhas relataram à Reuters.

Porta-vozes dos serviços de segurança e do governo não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

O Norte e o Sul do Iêmen se unificaram em 1990, quando o colapso da União Soviética minou a economia do sul comunista. Mas a harmonia política foi de curta duração e uma tentativa de secessão do sul, em 1994, levou à guerra civil.

Hadi foi nomeado em fevereiro de 2012 depois de protestos populares forçarem Saleh a renunciar sob um acordo mediado pelos vizinhos ricos do Golfo Árabe.

Os separatistas se reuniram nesta quinta-feira para protestar contra a realização de celebrações pelos partidários de Hadi em Aden, a antiga capital do Iêmen do Sul independente, destinadas a marcar a conclusão do seu primeiro ano no poder.

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