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Seguidores da Irmandade Muçulmana são detidos no Egito

Pelo menos 78 seguidores da Irmandade Muçulmana foram detidos, acusados de incitar violência

Membros da Irmandade Muçulmana protestam no Egito: detidos se unem aos 249 partidários da confraria que foram detidos por motivos similares ontem (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 12h17.

Cairo - Pelo menos 78 seguidores da Irmandade Muçulmana foram detidos nesta quarta-feira no Egito , acusados de incitar a violência e os protestos para impedir a realização do referendo constitucional, informou o Ministério do Interior egípcio.

Em comunicado, o Ministério afirmou que essas pessoas tinham como objetivo "provocar o caos e os conflitos, em uma desesperada tentativa de fazer descarrilar o processo eleitoral, dissuadir aos cidadãos de ir a votar e irromper o processo de referendo".

Os 78 detidos se unem aos 249 partidários da confraria, incluindo quatro sírios, que foram detidos por motivos similares ontem, na primeira jornada da consulta constitucional, segundo Interior.

O maior número de detidos aconteceu na província meridional de Minia, onde as autoridades detiveram a 52 pessoas, enquanto outras 15 pessoas foram detidas em Sohag (sul), onde também foram apreendidos quatro rifles automáticos e vários petardos.

Em Al Fayum, ao sul do Cairo, foram detidas sete pessoas, acusadas de assaltar uma delegacia, tentar incendiar um escritório e atear fogo a pneus perto de centros de votação para aterrorizar os cidadãos e evitar que exerçam seu direito ao voto.

Outras quatro pessoas foram detidas em Qaliubiya, ao norte da capital egípcia, por possuir explosivos de fabricação caseira e outros materiais similares.

Os acusados já estão à disposição judicial e o Ministério Público iniciou as investigações.

Por outro lado, as forças de segurança dispersaram hoje com gás lacrimogêneo uma manifestação em frente ao palácio presidencial de Itihadiya, no Cairo, informaram à Agência Efe fontes policiais.

Quanto à votação, o porta-voz da presidência egípcia, Ihab Badaui, assegurou que há uma "grande participação" neste processo "histórico", sem comentar os incidentes desses dois dias em todo o país.

"Milhões de cidadãos estão demonstrando sua fé na democracia e seu grande interesse no resultado do referendo. Aconselhamos a todos os egípcios, independentemente de seus pontos de vista, a participarem e fazer ouvir sua voz", disse Badaui em comunicado.

O governo destacou que as seções eleitorais abriram normalmente às 9h locais (5h de Brasília), como era previsto, e assinalou que não houve grandes incidentes, exceto alguns "fatos menores" na província de Guiza, vizinha à capital.

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Cairo - Pelo menos 78 seguidores da Irmandade Muçulmana foram detidos nesta quarta-feira no Egito , acusados de incitar a violência e os protestos para impedir a realização do referendo constitucional, informou o Ministério do Interior egípcio.

Em comunicado, o Ministério afirmou que essas pessoas tinham como objetivo "provocar o caos e os conflitos, em uma desesperada tentativa de fazer descarrilar o processo eleitoral, dissuadir aos cidadãos de ir a votar e irromper o processo de referendo".

Os 78 detidos se unem aos 249 partidários da confraria, incluindo quatro sírios, que foram detidos por motivos similares ontem, na primeira jornada da consulta constitucional, segundo Interior.

O maior número de detidos aconteceu na província meridional de Minia, onde as autoridades detiveram a 52 pessoas, enquanto outras 15 pessoas foram detidas em Sohag (sul), onde também foram apreendidos quatro rifles automáticos e vários petardos.

Em Al Fayum, ao sul do Cairo, foram detidas sete pessoas, acusadas de assaltar uma delegacia, tentar incendiar um escritório e atear fogo a pneus perto de centros de votação para aterrorizar os cidadãos e evitar que exerçam seu direito ao voto.

Outras quatro pessoas foram detidas em Qaliubiya, ao norte da capital egípcia, por possuir explosivos de fabricação caseira e outros materiais similares.

Os acusados já estão à disposição judicial e o Ministério Público iniciou as investigações.

Por outro lado, as forças de segurança dispersaram hoje com gás lacrimogêneo uma manifestação em frente ao palácio presidencial de Itihadiya, no Cairo, informaram à Agência Efe fontes policiais.

Quanto à votação, o porta-voz da presidência egípcia, Ihab Badaui, assegurou que há uma "grande participação" neste processo "histórico", sem comentar os incidentes desses dois dias em todo o país.

"Milhões de cidadãos estão demonstrando sua fé na democracia e seu grande interesse no resultado do referendo. Aconselhamos a todos os egípcios, independentemente de seus pontos de vista, a participarem e fazer ouvir sua voz", disse Badaui em comunicado.

O governo destacou que as seções eleitorais abriram normalmente às 9h locais (5h de Brasília), como era previsto, e assinalou que não houve grandes incidentes, exceto alguns "fatos menores" na província de Guiza, vizinha à capital.

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