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Secretário particular continuará a serviço do Papa

Gänswein foi nomeado em dezembro prefeito da Casa Pontifícia, o organismo que reúne os colaboradores do Papa, e organiza sua agenda e alguns aspectos de sua vida pessoal

O alemão Georg Ganswein, secretário particular do papa: o religioso, entre as pessoas mais próximas ao Papa, continuará a liderar a Casa Pontifícia sob o novo papado. (Andreas Solaro/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 14h57.

Cidade do Vaticano - O secretário particular do Papa, o arcebispo alemão Georg Gänswein, acompanhará Bento XVI em sua residência de verão de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, onde se instalará temporariamente após sua renúncia, em 28 de fevereiro, indicou o Vaticano nesta quinta-feira.

O religioso, entre as pessoas mais próximas ao Papa, continuará a liderar a Casa Pontifícia sob o novo papado, indicou a mesma fonte, o que levantou questões.

Gänswein foi nomeado em dezembro prefeito da Casa Pontifícia, o organismo que reúne os colaboradores do Papa, organiza sua agenda e alguns aspectos de sua vida pessoal.

A nomeação foi uma promoção para o religioso, de 56 anos, que goza da total confiança de Bento XVI.

Gänswein, ordenado bispo em 6 de janeiro e promovido a arcebispo no mesmo dia, mantendo a sua posição na Casa Pontifícia será fundamental para a entronização do novo Papa a ser eleito no conclave, que terá início em meados de março.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse em uma coletiva de imprensa que o papel de prefeito da Casa Pontifícia é principalmente logístico e não tem influência sobre as decisões da Igreja.

No entanto, de acordo com vários observadores, o fato de Gänswein permanecer no cargo e ainda ser secretário pessoal de Bento XVI poderia criar confusão sobre o seu papel e influência entre os dois Papas.

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O religioso, entre as pessoas mais próximas ao Papa, continuará a liderar a Casa Pontifícia sob o novo papado, indicou a mesma fonte, o que levantou questões.

Gänswein foi nomeado em dezembro prefeito da Casa Pontifícia, o organismo que reúne os colaboradores do Papa, organiza sua agenda e alguns aspectos de sua vida pessoal.

A nomeação foi uma promoção para o religioso, de 56 anos, que goza da total confiança de Bento XVI.

Gänswein, ordenado bispo em 6 de janeiro e promovido a arcebispo no mesmo dia, mantendo a sua posição na Casa Pontifícia será fundamental para a entronização do novo Papa a ser eleito no conclave, que terá início em meados de março.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse em uma coletiva de imprensa que o papel de prefeito da Casa Pontifícia é principalmente logístico e não tem influência sobre as decisões da Igreja.

No entanto, de acordo com vários observadores, o fato de Gänswein permanecer no cargo e ainda ser secretário pessoal de Bento XVI poderia criar confusão sobre o seu papel e influência entre os dois Papas.

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