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Secretaria da Unasul espera que opositor possa se defender

A secretaria da União das Nações Sul-americanas confia em que o opositor Leopoldo López possa exercer sua defesa em segunda instância

O opositor venezuelano Leopoldo Lopez (Juan Barreto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 23h49.

Quito - A secretaria da União das Nações Sul-americanas ( Unasul ) informou nesta sexta-feira que respeita as decisões na Venezuela e que confia em que o opositor Leopoldo López, condenado a quase 14 anos de prisão em seu país, possa exercer sua defesa em segunda instância.

O organismo, com sede em Quito, manifestou em um comunicado "seu respeito às decisões adotadas pelas autoridades jurisdicionais" após a sentença que condenou López por incitar a violência durante protestos antigovernamentais em 2014, que deixaram 43 mortos e centenas de feridos.

A sentença, que será apelada pela defesa do político, foi rechaçada pela oposição e questionada pelos Estados Unidos, a União Europeia e outros governos.

A Unasul, bloco que reúne os 12 países sul-americanos, confia em que López "possa exercer os recursos processuais que considerar pertinentes em sua defesa" e enfatizou a "necessidade de respeitar o devido processo e oferecer todos os processados as garantias constitucionais e legais correspondentes", destacou a secretaria em nota.

López, de 44 anos, economista com mestrado em Harvard, terá que cumprir pena de 13 anos, nove meses e sete dias na prisão militar de Ramo Verde, onde está detido desde 18 de fevereiro de 2014, quando se entregou às autoridades.

A juíza Susana Barreiros considerou culpado o fundador do partido de centro-direita Vontade Popular das acusações de "danos e incêndio, incitação pública e associação para delinquir".

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Quito - A secretaria da União das Nações Sul-americanas ( Unasul ) informou nesta sexta-feira que respeita as decisões na Venezuela e que confia em que o opositor Leopoldo López, condenado a quase 14 anos de prisão em seu país, possa exercer sua defesa em segunda instância.

O organismo, com sede em Quito, manifestou em um comunicado "seu respeito às decisões adotadas pelas autoridades jurisdicionais" após a sentença que condenou López por incitar a violência durante protestos antigovernamentais em 2014, que deixaram 43 mortos e centenas de feridos.

A sentença, que será apelada pela defesa do político, foi rechaçada pela oposição e questionada pelos Estados Unidos, a União Europeia e outros governos.

A Unasul, bloco que reúne os 12 países sul-americanos, confia em que López "possa exercer os recursos processuais que considerar pertinentes em sua defesa" e enfatizou a "necessidade de respeitar o devido processo e oferecer todos os processados as garantias constitucionais e legais correspondentes", destacou a secretaria em nota.

López, de 44 anos, economista com mestrado em Harvard, terá que cumprir pena de 13 anos, nove meses e sete dias na prisão militar de Ramo Verde, onde está detido desde 18 de fevereiro de 2014, quando se entregou às autoridades.

A juíza Susana Barreiros considerou culpado o fundador do partido de centro-direita Vontade Popular das acusações de "danos e incêndio, incitação pública e associação para delinquir".

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