Mulher somali chora a morte do filho no hospital Banadir, lotado de pacientes desde o início da crise (John Moore/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2011 às 15h24.
São Paulo - A pior seca dos últimos 60 anos continua vitimando milhares de pessoas no Chifre da África, região que engloba Etiópia, Somália e Quênia. Um balanço do Banco Mundial destacou que nos últimos três meses morreram mais de 29 mil crianças menores de 5 anos e 600 mil permanecem em situação de risco na Somália, onde foi declarada crise alimentar.
Estima-se que, em média de 10 crianças com menos de cinco anos morrem todos os dias em acampamentos na Etiópia mantidos pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), onde vivem um total de 25 mil pessoas. Segundo o órgão, a principal razão das mortes é a combinação fatal entre surto de sarampo e a severa desnutrição.
A ONU já fez uma nova chamada para o envio de ajuda humanitária, já que os campos recebem cada vez mais refugiados somalis e a seca se intensifica e atinge mais regiões.