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Se Delúbio errar, será punido de novo, diz ministro

Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou que o PT pode punir o ex-tesoureiro

O ministro avalia que "o maior erro" de Delúbio foi sua atuação na arrecadação (Wikimedia Commons)

O ministro avalia que "o maior erro" de Delúbio foi sua atuação na arrecadação (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 09h21.

São Paulo - "Se ele (Delúbio) mantiver uma postura adequada não tem nenhum problema. Se ele voltar a errar, o partido, da mesma forma que o recebeu de volta, vai ter que puni-lo de novo", advertiu ontem o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, ao comentar o retorno de Delúbio Soares ao PT, ex-tesoureiro do partido envolvido no escândalo do mensalão - suposto esquema de compra de votos parlamentares no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para Carvalho, que representou a presidente Dilma Rousseff nos eventos da Força Sindical e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Paulo, "era um direito de Delúbio reivindicar a volta". "O partido entendeu que, pelo comportamento dele, merecia ter alterada essa situação e ser readmitido. Eu acho que, uma vez refiliado e se tiver um comportamento adequado, não tem porque ele não continuar como militante nosso."

O ministro avalia que "o maior erro" de Delúbio foi sua atuação na arrecadação. "Foi uma certa megalomania na questão de recursos financeiros do partido. Foi achar que era possível ficar buscando todos os meios para conseguir recursos para o partido, sem com isso ter o suporte e autorização do conjunto da direção. Foi o problema dele."

Carvalho ressaltou que "(Delúbio) nunca enriqueceu, nunca tirou um tostão para ele". "Eu acho que ele pagou por um erro político, um erro ético e, agora, tendo penado tanto, tem o direito de se recompor. Como qualquer um de nós que amanhã cometer um erro pode se reconciliar com a vida e tocar adiante. Acho que pouca gente no Brasil viveu o que ele viveu em termos de pena pública." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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