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Saudita presa por dirigir carro é libertada após pagar fiança

Manal al-Sherif passou nove dias presa e teve que se comprometer a não participar mais de uma campanha que defende o direito das mulheres em dirgir

A Arábia Saudita é o único país em que as mulheres são proibidas de dirigir (Hassan Ammar/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 14h32.

Riad.- A ativista saudita Manal al-Sherif pagou uma fiança e foi libertada nesta segunda-feira após ter sido presa no último dia 21 por dirigir um carro em seu país, onde as mulheres são proibidas de fazê-lo.

Em comunicado, seu advogado, Adnan al-Saleh, afirmou que Al-Sherif teve que assinar um documento no qual se compromete a se retirar da campanha "Vou dirigir meu carro", que ela mesma convocou no Facebook para que as sauditas conduzam seus veículos no dia 17 de junho.

Al-Sherif, de 32 anos, passou quase nove dias detida na prisão feminina de Al-Damam, no leste do país, por ter conduzido seu carro na cidade de Khobar, acompanhada de seu irmão, sua cunhada e seus sobrinhos.

A ativista foi acusada de não respeitar a ordem pública, dirigir e instigar as mulheres a fazê-lo e de ter publicado imagens e vídeos em vários sites que incitam à violação da legislação.

Na Arábia Saudita há uma rigorosa interpretação da lei islâmica, ou Sharia, que impõe a separação de sexos em espaços públicos. As mulheres não podem dirigir nem viajar para fora do país sem um homem da família, entre outras restrições.

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Al-Sherif, de 32 anos, passou quase nove dias detida na prisão feminina de Al-Damam, no leste do país, por ter conduzido seu carro na cidade de Khobar, acompanhada de seu irmão, sua cunhada e seus sobrinhos.

A ativista foi acusada de não respeitar a ordem pública, dirigir e instigar as mulheres a fazê-lo e de ter publicado imagens e vídeos em vários sites que incitam à violação da legislação.

Na Arábia Saudita há uma rigorosa interpretação da lei islâmica, ou Sharia, que impõe a separação de sexos em espaços públicos. As mulheres não podem dirigir nem viajar para fora do país sem um homem da família, entre outras restrições.

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