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Saúde britânica quer taxar em 20% alimento com açúcar demais

O Serviço Público de Saúde inglês recomenda ainda "reduzir significativamente" a publicidade desses tipos de alimentos e bebidas expostos às crianças

Açúcar: o relatório do PHE alerta que os britânicos ingerem entre 12% e 15% de suas calorias diárias pelo açúcar, acima dos 5% recomendados pelos médicos (Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 13h07.

Londres - Um relatório do Serviço Público de Saúde do Reino Unido (PHE) recomendou nesta quinta-feira ao governo de David Cameron taxar com um imposto de entre 10% e 20% os alimentos com maior quantidade de açúcar para proteger a saúde da população.

O documento, elaborado por um organismo vinculado ao Ministério de Saúde, argumenta que o consumo de alimentos e bebidas doces está provocando um aumento da obesidade que custa aos cofres públicos do Reino Unido 5,1 bilhões de libras (R$ 30,6 bilhões) ao ano.

Em resposta ao relatório, um porta-voz do primeiro-ministro garantiu que o Executivo "mantém sua opinião de que não é necessário" impor esse novo imposto e prevê divulgar ano que vem uma série de medidas para combater a obesidade.

O Serviço Público de Saúde inglês recomenda ainda "reduzir significativamente" a publicidade desses tipos de alimentos e bebidas expostos às crianças.

Também aponta a necessidade de regular as ofertas dos supermercados e de cadeias de fast-food, assim como garantir que hospitais públicos ofereçam menus "saudáveis" aos pacientes.

O relatório do PHE alerta que os britânicos ingerem entre 12% e 15% de suas calorias diárias pelo açúcar, acima dos 5% recomendados pelos médicos.

"Os estudos científicos e as estatísticas de países que já tomaram medidas sugerem que um aumento dos preços, por exemplo através de impostos, pode influenciar o consumo de bebidas doces e outros produtos com um alto conteúdo de açúcar", assinala o documento.

As recomendações do Serviço de Saúde causaram polêmica no Reino Unido depois de vazar a informação de que o Ministério da Saúde atrasou a publicação do relatório, pronto desde julho.

O PHE escreveu ao comitê de Saúde da Câmara dos Comuns para explicar que o ministro de Saúde, Jeremy Hunt, pediu o adiamento da publicação para dar mais tempo ao governo de avançar em sua própria estratégia de combater a obesidade.

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Londres - Um relatório do Serviço Público de Saúde do Reino Unido (PHE) recomendou nesta quinta-feira ao governo de David Cameron taxar com um imposto de entre 10% e 20% os alimentos com maior quantidade de açúcar para proteger a saúde da população.

O documento, elaborado por um organismo vinculado ao Ministério de Saúde, argumenta que o consumo de alimentos e bebidas doces está provocando um aumento da obesidade que custa aos cofres públicos do Reino Unido 5,1 bilhões de libras (R$ 30,6 bilhões) ao ano.

Em resposta ao relatório, um porta-voz do primeiro-ministro garantiu que o Executivo "mantém sua opinião de que não é necessário" impor esse novo imposto e prevê divulgar ano que vem uma série de medidas para combater a obesidade.

O Serviço Público de Saúde inglês recomenda ainda "reduzir significativamente" a publicidade desses tipos de alimentos e bebidas expostos às crianças.

Também aponta a necessidade de regular as ofertas dos supermercados e de cadeias de fast-food, assim como garantir que hospitais públicos ofereçam menus "saudáveis" aos pacientes.

O relatório do PHE alerta que os britânicos ingerem entre 12% e 15% de suas calorias diárias pelo açúcar, acima dos 5% recomendados pelos médicos.

"Os estudos científicos e as estatísticas de países que já tomaram medidas sugerem que um aumento dos preços, por exemplo através de impostos, pode influenciar o consumo de bebidas doces e outros produtos com um alto conteúdo de açúcar", assinala o documento.

As recomendações do Serviço de Saúde causaram polêmica no Reino Unido depois de vazar a informação de que o Ministério da Saúde atrasou a publicação do relatório, pronto desde julho.

O PHE escreveu ao comitê de Saúde da Câmara dos Comuns para explicar que o ministro de Saúde, Jeremy Hunt, pediu o adiamento da publicação para dar mais tempo ao governo de avançar em sua própria estratégia de combater a obesidade.

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