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Sarkozy quer endurecer política de migração na França

Em uma semana crucial para sua imagem, Sarkozy, distanciado nas pesquisas, negou ter dado um giro para a extrema direita em seu discurso político

O presidente francês evocou sua intenção de colocar limites aos benefícios sociais aos estrangeiros (Jacky Naegelen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 21h06.

Paris - Nicolas Sarkozy, candidato à reeleição nas eleições presidenciais francesas, afirmou nesta terça-feira à noite que na França há "muitos estrangeiros" e propôs medidas para endurecer a política de migração que restringiriam o acesso dos imigrantes em situação regular aos direitos sociais.

"Nosso sistema de integração funciona cada vez pior, já que temos muitos estrangeiros em nosso território e já não chegamos a encontrar uma casa para eles, um emprego, uma escola", declarou Sarkozy em debate no canal de televisão France 2.

Em uma semana crucial para sua imagem, Sarkozy, distanciado nas pesquisas do candidato socialista, François Hollande, negou ter dado um giro para a extrema direita em seu discurso político, mas propôs diretamente que, se for eleito, reduzirá de "180.000 a cerca de 100.000" a quantidade de imigrantes que anualmente a França recebe.

Em uma presidência de cinco anos, "considero que para relançar em boas condições a integração, é necessário reduzir pela metade a quantidade de pessoas que recebemos, ou seja, passar de 180.000 para cerca de 100.000", propôs, quando seu ministro do Interior evocava recentemente uma meta de 150.000.

"Há muitos estrangeiros em nosso território", observou.

O presidente francês evocou sua intenção de colocar limites aos benefícios sociais aos estrangeiros regularizados impondo "condições de presença no território e de atividade" profissional.

Para Sarkozy, "poderão se beneficiar do RSA (subsídio mínimo para desempregados) e da aposentadoria mínima os imigrantes que tenham residido 10 anos na França e trabalhado cinco anos".

As últimas pesquisas continuam prevendo a derrota de Sarkozy, com 42% das intenções de voto no segundo turno, enquanto o candidato socialista François Hollande, teria 58%. No primeiro turno, com 23%, também não recupera terreno em relação a Hollande, ao qual se atribui 30,5%.

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"Nosso sistema de integração funciona cada vez pior, já que temos muitos estrangeiros em nosso território e já não chegamos a encontrar uma casa para eles, um emprego, uma escola", declarou Sarkozy em debate no canal de televisão France 2.

Em uma semana crucial para sua imagem, Sarkozy, distanciado nas pesquisas do candidato socialista, François Hollande, negou ter dado um giro para a extrema direita em seu discurso político, mas propôs diretamente que, se for eleito, reduzirá de "180.000 a cerca de 100.000" a quantidade de imigrantes que anualmente a França recebe.

Em uma presidência de cinco anos, "considero que para relançar em boas condições a integração, é necessário reduzir pela metade a quantidade de pessoas que recebemos, ou seja, passar de 180.000 para cerca de 100.000", propôs, quando seu ministro do Interior evocava recentemente uma meta de 150.000.

"Há muitos estrangeiros em nosso território", observou.

O presidente francês evocou sua intenção de colocar limites aos benefícios sociais aos estrangeiros regularizados impondo "condições de presença no território e de atividade" profissional.

Para Sarkozy, "poderão se beneficiar do RSA (subsídio mínimo para desempregados) e da aposentadoria mínima os imigrantes que tenham residido 10 anos na França e trabalhado cinco anos".

As últimas pesquisas continuam prevendo a derrota de Sarkozy, com 42% das intenções de voto no segundo turno, enquanto o candidato socialista François Hollande, teria 58%. No primeiro turno, com 23%, também não recupera terreno em relação a Hollande, ao qual se atribui 30,5%.

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