Sarkozy, Merkel e Monti buscam compromisso sobre crise da dívida
É a primeira vez que o novo premiê italiano se reúne com os líderes da França e da Alemanha
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2011 às 07h20.
Paris - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, participa nesta quinta-feira de uma minicúpula de três lados em Estrasburgo com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o premiê da Itália , Mario Monti, em uma nova tentativa de buscar um compromisso sobre a crise das dívidas soberanas.
Na reunião, que consistirá em um almoço de trabalho seguido de uma entrevista coletiva, eles tratarão sobre as diferentes posições dos três membros para restabelecer a confiança na zona do euro e, em particular, sobre o papel que poderia ter o Banco Central Europeu (BCE).
A postura francesa foi colocada de novo nesta quinta-feira pelo ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, quem considerou que 'o BCE deveria ter um papel essencial para restabelecer a confiança', em sua opinião, o principal problema que afeta a zona do euro.
Juppé, em entrevista à emissora de rádio 'France Inter', assinalou que a 'França não é contra a revisão de tratados, mas esse procedimento costuma ser demorado'.
Merkel insistiu nos últimos dias em sua oposição em transformar o BCE, mediante compras maciças de dívida dos países sob pressão, no eixo do mecanismo de salvamento, diante da constatação que o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) não consegue funcionar ainda com os atributos e os fundos necessários.
Monti, cujo país aparece agora como a principal ameaça pela dimensão de sua dívida e a escalada de seu prêmio de risco, participa da minicúpula de Estrasburgo após ter se reunido na terça-feira em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
A situação nos mercados se agravou nos últimos dias, com os problemas de quarta-feira da própria Alemanha para emitir dívida, que foi 39% absorvida por seu banco central, o Bundesbank.
Para a França, o problema mais latente não é tanto seu prêmio de risco, dado que as taxas de juros dos pagamentos continuam cabendo no orçamento, mas os avisos dados pelas duas agências de medição de risco, a Moody's e na quarta-feira o próprio Fitch, que cogitam diminuir sua nota que, por enquanto, é a máxima possível.
Paris - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, participa nesta quinta-feira de uma minicúpula de três lados em Estrasburgo com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o premiê da Itália , Mario Monti, em uma nova tentativa de buscar um compromisso sobre a crise das dívidas soberanas.
Na reunião, que consistirá em um almoço de trabalho seguido de uma entrevista coletiva, eles tratarão sobre as diferentes posições dos três membros para restabelecer a confiança na zona do euro e, em particular, sobre o papel que poderia ter o Banco Central Europeu (BCE).
A postura francesa foi colocada de novo nesta quinta-feira pelo ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, quem considerou que 'o BCE deveria ter um papel essencial para restabelecer a confiança', em sua opinião, o principal problema que afeta a zona do euro.
Juppé, em entrevista à emissora de rádio 'France Inter', assinalou que a 'França não é contra a revisão de tratados, mas esse procedimento costuma ser demorado'.
Merkel insistiu nos últimos dias em sua oposição em transformar o BCE, mediante compras maciças de dívida dos países sob pressão, no eixo do mecanismo de salvamento, diante da constatação que o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) não consegue funcionar ainda com os atributos e os fundos necessários.
Monti, cujo país aparece agora como a principal ameaça pela dimensão de sua dívida e a escalada de seu prêmio de risco, participa da minicúpula de Estrasburgo após ter se reunido na terça-feira em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
A situação nos mercados se agravou nos últimos dias, com os problemas de quarta-feira da própria Alemanha para emitir dívida, que foi 39% absorvida por seu banco central, o Bundesbank.
Para a França, o problema mais latente não é tanto seu prêmio de risco, dado que as taxas de juros dos pagamentos continuam cabendo no orçamento, mas os avisos dados pelas duas agências de medição de risco, a Moody's e na quarta-feira o próprio Fitch, que cogitam diminuir sua nota que, por enquanto, é a máxima possível.