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Sarkozy defende atuação da UE e mais empenho na busca pela superação da crise

Para analistas políticos franceses, o discurso de Sarkozy teve clima de campanha eleitoral, que ocorrerá em cinco meses

A oposição reagiu às críticas de Sarkozy com ironias. A candidata do Partido Ecologista, a juíza Eva Joly, disse que o presidente francês “tirou o mesmo discurso da geladeira” (Getty Images)

A oposição reagiu às críticas de Sarkozy com ironias. A candidata do Partido Ecologista, a juíza Eva Joly, disse que o presidente francês “tirou o mesmo discurso da geladeira” (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2011 às 08h01.

Brasília - A cinco meses das eleições presidenciais, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu ontem (1º) a atuação da União Europeia e prometeu, em parceria com a Alemanha, reformar os tratados do bloco. Segundo ele, a saída da crise econômica internacional depende de trabalho e controle de gastos.

O assunto, segundo Sarkozy, será tema da reunião da Cúpula da União Europeia na segunda-feira (5). França e Alemanha se preparam para sugerir uma alternativa comum a fim de superar os efeitos da crise econômica internacional.

Sarkozy disse ainda que a estabilidade da Europa é o principal pilar para garantir a superação dos impactos da crise. De acordo com ele, as decisões na região devem ser tomadas com “mais disciplina e solidariedade” pelos países-membros. Porém, ele ressaltou que é necessário “repensar a organização da Europa”.

Para analistas políticos franceses, o discurso de Sarkozy teve clima de campanha eleitoral. O presidente criticou propostas sugeridas pela oposição e algumas medidas em vigor na França, como o sistema de aposentadoria a partir dos 60 anos de idade e o regime de 35 horas semanais de trabalho.

A oposição reagiu às críticas de Sarkozy com ironias. A candidata do Partido Ecologista, a juíza Eva Joly, disse que o presidente francês “tirou o mesmo discurso da geladeira”, enquanto Martine Aubry, do Partido Socialista, disse que Sarkozy “justificou o seu fracasso”.

*Com informações da emissora pública de rádio da França, RFI.

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