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Sarkozy afirma que plano europeu é 'única via possível' para Grécia

Sarkozy se manifestou após uma reunião interministerial convocada para analisar a decisão do primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou

'O anúncio surpreendeu toda Europa', disse, ressaltando 'que o plano adotado na última quinta por unanimidade é a única via possível para resolver o problema da dívida grega'
 (Eric Feferberg)

'O anúncio surpreendeu toda Europa', disse, ressaltando 'que o plano adotado na última quinta por unanimidade é a única via possível para resolver o problema da dívida grega' (Eric Feferberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 19h04.

Paris - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta terça-feira que o plano de resgate financeiro da Europa para a Grécia 'é a única via possível para resolver o problema da dívida grega'.

Sarkozy se manifestou após uma reunião interministerial convocada para analisar a decisão do primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, de submeter esse acordo em plebiscito, o que surpreendeu o resto da Europa e dos mercados, que nesta terça-feira reagiram com grandes perdas.

'O anúncio surpreendeu toda Europa', disse o chefe de Estado francês, ressaltando 'que o plano adotado na última quinta por unanimidade é a única via possível para resolver o problema da dívida grega'.

'Apesar do direito de incluir o povo nas decisões sempre ser algo legítimo, a solidariedade de todos os países da zona do euro não pode ser levada adiante sem que cada um faça os esforços necessários', frisou Sarkozy ao término desse encontro.

Por isso, o presidente francês ressaltou que tanto ele como a chanceler alemã, Angela Merkel, tomaram nesta terça a iniciativa de reunir amanhã o conjunto de instituições europeias e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A ideia é examinar junto com as autoridades gregas 'todas as condições pelas quais os compromissos adotados serão cumpridos e respeitados'.

Previamente, Sarkozy e Merkel conversaram por telefone e confirmaram o interesse em cumprir o plano para recuperação da Grécia, além de expressarem o desejo de estabelecer um Mapa do Caminho o mais rápido possível para colocá-lo em andamento.

No acordo firmado em Bruxelas, a dívida grega seria perdoada em 50%, com um empréstimo de 130 bilhões de euros, enquanto a Grécia se comprometeria a seguir aplicando sua política econômica de privatizações, supressão de empregos públicos, redução salarial e cortes de despesa. 

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