Sarajevo não concorda com absolvição de Seselj por crimes
"Não posso entender que seja absolvido alguém que, provado, participou do planejamento de tudo o que ocorreu durante a agressão à Bósnia-Herzegovina"
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2016 às 11h48.
Sarajevo - O primeiro-ministro da Bósnia , Danis Zvizdic, se mostrou incrédulo perante o veredicto absolutório ao líder ultranacionalista sérvio Vojislav Seselj ditado nesta quinta-feira pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII).
"Não posso entender que seja absolvido alguém que, provado, participou do planejamento de tudo o que ocorreu durante a agressão à Bósnia-Herzegovina", disse Zvizdic, segundo informa em seu site o jornal bósnio "Avaz".
A decisão do TPII causou também consternação entre as associações de familiares das vítimas da guerra bósnia.
"É uma decisão ( judicial ) política clássica (...), e é incrível", declarou Fikret Grabovica, da Associação dos pais das criança assassinadas de Sarajevo.
O TPII declarou hoje Seselj inocente dos crimes de guerra e contra a humanidade cometidos entre 1991 e 1994 na Bósnia, Croácia e Sérvia ao considerar que a Procuradoria não conseguiu provar que o mesmo cometeu cometido algum dos nove crimes pelos quais era acusado.
Sarajevo - O primeiro-ministro da Bósnia , Danis Zvizdic, se mostrou incrédulo perante o veredicto absolutório ao líder ultranacionalista sérvio Vojislav Seselj ditado nesta quinta-feira pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII).
"Não posso entender que seja absolvido alguém que, provado, participou do planejamento de tudo o que ocorreu durante a agressão à Bósnia-Herzegovina", disse Zvizdic, segundo informa em seu site o jornal bósnio "Avaz".
A decisão do TPII causou também consternação entre as associações de familiares das vítimas da guerra bósnia.
"É uma decisão ( judicial ) política clássica (...), e é incrível", declarou Fikret Grabovica, da Associação dos pais das criança assassinadas de Sarajevo.
O TPII declarou hoje Seselj inocente dos crimes de guerra e contra a humanidade cometidos entre 1991 e 1994 na Bósnia, Croácia e Sérvia ao considerar que a Procuradoria não conseguiu provar que o mesmo cometeu cometido algum dos nove crimes pelos quais era acusado.