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Santos afirma que há avanços para reunião sobre fronteira

O presidente da Colômbia disse que se produziram avanços com a Venezuela em relação aos direitos humanos de seus compatriotas nesse país


	Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, durante encontro em Cartagema, na Colômbia
 (Presidência da Colômbia/Divulgação via Reuters)

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, durante encontro em Cartagema, na Colômbia (Presidência da Colômbia/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 18h27.

Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse nesta terça-feira que se produziram avanços com a Venezuela em relação aos direitos humanos de seus compatriotas nesse país, o que facilita uma reunião com seu colega Nicolás Maduro.

"Demos um passo importante para poder conseguir essa reunião entre o presidente Maduro e este servidor", assegurou Santos em uma visita a Paraguachón, ponto fronteiriço entre o departamento colombiano de La Guajira e o estado venezuelano de Zulia, fechado há uma semana por ordem de Maduro.

O presidente colombiano afirmou que está "atento às gestões" de mediação que fazem Equador e Uruguai "para ir preparando a possibilidade dessa reunião", que serviria para pôr fim à crise fronteiriça iniciada no último dia 19 de agosto.

Durante seu discurso, Santos reconheceu que "se veio avançando" nos últimos dias com a criação de um corredor humanitário para permitir que as crianças que vivem na região fronteiriça possam comparecer à escola.

Além disso, reconheceu que "já se começou a promover a unificação das famílias que foram separadas" pelo fechamento da fronteira.

Santos também disse que lhe informaram que "não se voltou a maltratar" os colombianos que vivem na Venezuela durante as expulsões.

O colombiano afirmou que isso é "também prioritário" já que "qualquer país tem direito a deportar um cidadão de outro país se está em forma ilegal em seu território e inclusive a fechar sua fronteira".

No entanto, ressaltou que "nenhum país tem direito a maltratar os cidadãos" de outra nação, "a violar seus direitos ou sua dignidade".

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