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Sanções são ineficazes para frear norte-coreanos, diz ONU

Para especialistas das instituição, a Coreia da Norte continua desenvolvendo seus programas nuclear e balístico mesmo estando na lista negra

O líder norte-coreano Kim Jong Un (REUTERS/KCNA)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 20h40.

A Coreia do Norte continua desenvolvendo seus programas nuclear e balístico, apesar das sanções internacionais, de eficácia duvidosa, aponta um relatório redigido por especialistas da ONU .

Neste documento confidencial de 330 páginas ao qual a AFP teve acesso os especialistas recomendam a inclusão de quatro pessoas e três empresas na lista negra de sancionados, e pedem um reforço no controle.

Também propõem a inclusão de drones de reconhecimento e seus componentes na relação de produtos proibidos de serem vendidos à Coreia do Norte.

O país acaba de lançar um novo foguete de longo alcance, um mês depois de seu quarto teste nuclear, ignorando as sanções e os protestos internacionais.

O Conselho de Segurança reagiu ontem e decidiu acelerar a aprovação de uma nova resolução da ONU que intensificaria as sanções, apesar das reticências da China, única aliada de Pyongyang.

Dez anos depois do primeiro teste nuclear norte-coreano, os especialistas "não encontraram nenhum indício de que o país tenha a intenção de abandonar seus programas nuclear e balístico". Ao contrário, existem "sérias dúvidas envolvendo a eficácia do atual regime de sanções", estimam.

A Coreia do Norte "conseguiu driblar as sanções e continua usando o sistema financeiro internacional, as linhas aéreas e as rotas marítimas para buscar abastecimentos proibidos", acrescenta o relatório.

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A Coreia do Norte continua desenvolvendo seus programas nuclear e balístico, apesar das sanções internacionais, de eficácia duvidosa, aponta um relatório redigido por especialistas da ONU .

Neste documento confidencial de 330 páginas ao qual a AFP teve acesso os especialistas recomendam a inclusão de quatro pessoas e três empresas na lista negra de sancionados, e pedem um reforço no controle.

Também propõem a inclusão de drones de reconhecimento e seus componentes na relação de produtos proibidos de serem vendidos à Coreia do Norte.

O país acaba de lançar um novo foguete de longo alcance, um mês depois de seu quarto teste nuclear, ignorando as sanções e os protestos internacionais.

O Conselho de Segurança reagiu ontem e decidiu acelerar a aprovação de uma nova resolução da ONU que intensificaria as sanções, apesar das reticências da China, única aliada de Pyongyang.

Dez anos depois do primeiro teste nuclear norte-coreano, os especialistas "não encontraram nenhum indício de que o país tenha a intenção de abandonar seus programas nuclear e balístico". Ao contrário, existem "sérias dúvidas envolvendo a eficácia do atual regime de sanções", estimam.

A Coreia do Norte "conseguiu driblar as sanções e continua usando o sistema financeiro internacional, as linhas aéreas e as rotas marítimas para buscar abastecimentos proibidos", acrescenta o relatório.

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