Mundo

Rússia treinará forças curdas em base no norte da Síria

O pacto estabelece que os soldados russos treinarão os milicianos das YPG no marco da parceria da luta contra o terrorismo

Forças curdas: as YPG são o componente principal das Forças da Síria Democrática (FSD) (Aris Messinis/AFP)

Forças curdas: as YPG são o componente principal das Forças da Síria Democrática (FSD) (Aris Messinis/AFP)

E

EFE

Publicado em 20 de março de 2017 às 14h08.

Cairo - A Rússia treinará as Unidades de Proteção do Povo (YPG, por sua sigla em curdo), a principal milícia curdo-síria, após um acordo entre ambas as partes para estabelecer uma base no enclave de Afrin, no norte sírio.

Em comunicado publicado no site das YPG, um de seus porta-vozes, Ridor Khalil, afirmou que já há tropas russas desdobradas na zona de Yidrisi, em Afrin, uma das regiões controladas pelas YPG no norte sírio, em virtude do acordo alcançado entre ambos.

O pacto estabelece que os soldados russos treinarão os milicianos das YPG no marco da parceria da luta contra o terrorismo.

Khalil qualificou esta passagem de "positiva" na batalha contra os terroristas na Síria.

As YPG são o componente principal das Forças da Síria Democrática (FSD), um conglomerado de milícias curdas, árabes, assírias (um grupo étnico de maioria cristã) e circasianas, entre outros.

As FSD centram suas operações na luta contra a organização terrorista Estado Islâmico (EI) e recebem o respaldo da coalizão internacional, liderada pelos EUA.

De fato, nas últimas semanas, Washington enviou reforços militares americanos ao território sírio para apoiar as FSD na batalha contra o EI.

Atualmente, as FSD enfrentam ao EI em seu principal reduto na Síria, a província de Al Raqqa, e na de Aleppo, onde fica Afrín.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasRússiaSíria

Mais de Mundo

A hegemonia do dólar deve ser terminada

Milei denuncia 'corridas cambiais' contra seu governo e acusa FMI de ter 'más intenções'

Tiro de raspão causou ferida de 2 cm em orelha de Trump, diz ex-médico da Casa Branca

Trump diz que 'ama Elon Musk' em 1º comício após atentado

Mais na Exame