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Rússia tem bombardeado rebeldes sírios perto de Hama, diz fonte

Ataques visam repelir uma grande ofensiva rebelde em áreas próximas da cidade controlada pelo governo da Síria

Guerra na Síria: ação liderada pela Rússia marca uma resposta ao maior ataque rebelde em meses (Khalil Ashawi/Reuters)

Guerra na Síria: ação liderada pela Rússia marca uma resposta ao maior ataque rebelde em meses (Khalil Ashawi/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de março de 2017 às 09h06.

Beirute - Aviões de guerra da Rússia estão participando de ataques aéreos contra insurgentes para ajudar a repelir uma grande ofensiva em áreas próximas da cidade de Hama controladas pelo governo da Síria, disse uma fonte militar síria nesta sexta-feira.

Grupos rebeldes liderados por insurgentes jihadistas lançaram o ataque na terça-feira e capturaram ao menos 11 vilarejos e cidades, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, grupo de monitoramento da guerra sediado no Reino Unido.

A ação marca o maior ataque rebelde em meses. Embora o presidente sírio, Bashar al-Assad, ainda esteja dominando o campo de batalha, os avanços dos rebeldes mostraram o desafio enfrentado pelo Exército da Síria e as milícias aliadas por estarem em várias frentes de luta.

"Ataques aéreos começaram agora, e há um fogo de artilharia concentrado contra os grupos armados e os quartéis-generais de seus líderes e suas linhas de suprimento, abrindo caminho para o contra-ataque", disse a fonte militar à Reuters. "Os russos estão, é claro, participando destas operações".

Os grupos rebeldes estão focando seu ataque desta sexta-feira no vilarejo de Qomhana, localizado cerca de 8 quilômetros ao norte de Hama, disse o diretor do Observatório, Rami Abdulrahman.

Uma conta no aplicativo Telegram filiada à aliança jihadista que lidera o ataque, a Tahrir al-Sham, disse que um atentado suicida foi cometido no local. A fonte militar relatou que o Exército destruiu dois carros-bombas que insurgentes tentaram lançar contra suas posições em Qomhaha e que o ataque foi frustrado.

Os combates enfatizaram as perspectivas desanimadoras para uma nova rodada de conversas de paz patrocinadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) que estão em andamento em Genebra.

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