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Rússia supera Arábia Saudita como maior fornecedor de petróleo para a China

Compras chinesas de óleo russo aumentam 80% este ano, em meio às sanções ocidentais por causa da guerra na Ucrânia

Gás: ministros de Energia da UE farão uma reunião extraordinária para discutir a questão (picture alliance / Colaborador/Getty Images)

Gás: ministros de Energia da UE farão uma reunião extraordinária para discutir a questão (picture alliance / Colaborador/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 20 de junho de 2022 às 10h37.

A China importou um recorde de US$ 7,47 bilhões em petróleo bruto da Rússia em maio – US$ 1 bilhão a mais do que em abril e quase o dobro do comprado em igual período do ano passado – em meio às sanções que impedem a venda do produto russo para países ocidentais, por causa da Guerra na Ucrânia.

Este ano, as importações chinesas de petróleo russo já subiram 80%, chegando a US$ 10,27 bilhões. Só de petróleo bruto, foram 8,42 milhões de toneladas, ou 55% mais do que no ano passado.

Leia também: Rússia enfrenta imprudentes e insanas sanções econômicas, diz Putin

Com isso, a Rússia superou a Arábia Saudita como maior fornecedor de petróleo para China, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo governo chinês.

As compras chinesas de gás natural liquefeito (GNL) russo subiram 54%, e isso já excluindo as importações via gasodutos, que estão interrompidas desde o início do ano. No carvão, os embarques russos para a China aumentaram 5,2%. O carvão do tipo usado para a indústria siderúrgica teve avanço ainda maior: 70%.

Além de insumos energéticos, a China ampliou fortemente a compra de outras matérias-primas russas. O aumento foi de 15% no cobre refinado e de 19% no paladium.

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