Rússia diz que Putin já alertou sobre consequências de ataques com armas de longo alcance ao país

Declaração acontece após imprensa dos EUA dizer que Biden autorizou uso de armamento americano pela Ucrânia para atacar russos

(COMBO) Esta combinação de imagens de arquivo criada em 13 de fevereiro de 2023 mostra o presidente russo Vladimir Putin (E) se reunindo com representantes da indústria de aviação do país no Kremlin em Moscou em 9 de fevereiro de 2023 e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu homólogo austríaco em Kiev em 1º de fevereiro de 2023 ( MIKHAIL METZEL,SERGEI SUPINSKY/AFP /Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 18 de novembro de 2024 às 06h38.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já advertiu o Ocidente sobre as consequências de permitir que a Ucrânia use armas de longo alcance para atacar o território do país, informou neste domingo o Ministério das Relações Exteriores russo, após informações de que os Estados Unidos teriam dado autorização nesse sentido.

“O presidente já fez uma declaração sobre o assunto”, disse a porta-voz do Ministério russo, Maria Zakharova, ao portal de notícias "RBC", em uma aparente referência às declarações feitas pelo líder do Kremlin em 13 de setembro.

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Na época, Putin afirmou que, se o Ocidente concordar em autorizar ataques dentro da Rússia com seus mísseis de longo alcance, isso mudaria a “essência” e a “natureza” do conflito na Ucrânia.

“Isso significará que os países da Otan, os EUA e os Estados europeus estão lutando com a Rússia”, disse Putin na ocasião.

De acordo com a imprensa dos EUA, o presidente Joe Biden autorizou a Ucrânia a usar armas de longo alcance americanas para ataques limitados dentro da Rússia, algo que nem aCasa Branca, nem oPentágonoconfirmaram.

As armas autorizadas são especificamente mísseis guiados supersônicos chamados ATACMS, que podem carregar ogivas convencionais ou de fragmentação e têm um alcance de cerca de 190 milhas ou 300 quilômetros, segundo o jornal "The Washington Post".

Se confirmada, a decisão de Biden pode ser um grande impulso para a Ucrânia pouco antes de ele dar lugar, em janeiro, como presidente dos EUA, a Donald Trump, que prometeu repetidamente acabar com a guerra no país europeu.

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