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Rússia rejeita intervir na Ucrânia, apesar de violência

Rússia não irá intervir na situação da Ucrânia, onde os confrontos entre manifestantes pró-europeus e as forças de ordem deixaram cinco mortos

Policiais e manifestantes se confrontam em Kiev, na Ucrânia: Rússia está convencida de que as autoridades ucranianas "sabem o que precisa ser feito" (Dmitry Serebryakov/AFP)

Policiais e manifestantes se confrontam em Kiev, na Ucrânia: Rússia está convencida de que as autoridades ucranianas "sabem o que precisa ser feito" (Dmitry Serebryakov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 10h17.

Moscou - A Rússia não irá intervir na situação da Ucrânia, onde os confrontos entre manifestantes pró-europeus e as forças de ordem deixaram cinco mortos, declarou nesta quinta-feira o porta-voz do presidente russo Vladimir Putin.

"Nós pensamos que não temos o direito de intervir de nenhuma maneira nos assuntos internos da Ucrânia. É absolutamente inaceitável para nós intervir nos assuntos internos" de outro país, declarou Dimitri Peskov em uma entrevista publicada no site do jornal popular Komsomolskaia Pravda.

A Rússia está convencida de que as autoridades ucranianas "sabem o que precisa ser feito e encontrarão a melhor solução para voltar à normalidade e restabelecer a paz", disse Peskov.

Este porta-voz também lamentou "a ingerência estrangeira" na crise ucraniana, que, segundo ele, é evidente.

"Nós não conseguimos entender os embaixadores de países estrangeiros que trabalham em Kiev, que dizem o que as autoridades da Ucrânia devem fazer, e de onde devem retirar suas tropas e a polícia", afirmou, sem fornecer mais detalhes.

"Naturalmente, nós não podemos aprovar isso, isso provoca nossa indignação", declarou Peskov.

"Rússia e Ucrânia são dois países irmãos" e "dói ver o que acontece em Kiev", a capital da Ucrânia, onde desde domingo são registrados violentos confrontos, acrescentou.

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