Rússia reconhece inquietação por possível reforço militar
Kremlin expressou inquietude diante de um possível aumento da presença militar da Otan no leste da Europa
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2014 às 13h34.
Moscou - O Kremlin expressou nesta quarta-feira sua inquietude diante de um possível aumento da presença militar da Otan no leste da Europa, após a Rússia anexar a península da Crimeia .
"Há inquietude, mas devemos entender de que tipo de reforço de trata e se corresponde à realidade", disse Serguei Ivanov, chefe de gabinete do Kremlin para agências locais.
A chancelaria russa disse hoje que a decisão adotada ontem pela Otan de suspender a cooperação militar com a Rússia "lembra os tempos da Guerra Fria".
Os ministros das Relações Exteriores da Otan decidiram ontem realizar "com urgência" medidas para reforçar sua defesa coletiva, que poderiam incluir envios ou o reforço de soldados militares no leste da Europa.
Quanto a isso, o embaixador russo na Aliança, Aleksandr Grushkó, tachou de "infundadas e inventadas" as afirmações sobre os "supostos planos agressivos de Moscou" que ameaçariam aos membros da Otan.
"Se há perigo, ele só virá das forças nacionalistas e radicais na Ucrânia no caso de uma degradação maior da situação no país", ressaltou.
Na sua opinião, os planos adicionais para "defender os membros da Europa Oriental carecem de qualquer motivo".
"O objetivo dessas manobras é evidente: instigar os instintos de Guerra Fria e demonstrar a importância da Otan nas atuais condições de segurança e, ao mesmo tempo, arrancar dos contribuintes mais verba para necessidades militares", apontou.
Seja como seja, advertiu Grushkó, Rússia "tomará todas as medidas necessárias para garantir sua segurança".
Além disso, os ministros da Otan confirmaram a suspensão de toda a cooperação prática civil e militar com a Rússia, apesar de que manterão abertos os canais diplomáticos.
A Chancelaria russa afirmou hoje que essa decisão da Aliança "lembra os tempos da Guerra Fria".
Moscou - O Kremlin expressou nesta quarta-feira sua inquietude diante de um possível aumento da presença militar da Otan no leste da Europa, após a Rússia anexar a península da Crimeia .
"Há inquietude, mas devemos entender de que tipo de reforço de trata e se corresponde à realidade", disse Serguei Ivanov, chefe de gabinete do Kremlin para agências locais.
A chancelaria russa disse hoje que a decisão adotada ontem pela Otan de suspender a cooperação militar com a Rússia "lembra os tempos da Guerra Fria".
Os ministros das Relações Exteriores da Otan decidiram ontem realizar "com urgência" medidas para reforçar sua defesa coletiva, que poderiam incluir envios ou o reforço de soldados militares no leste da Europa.
Quanto a isso, o embaixador russo na Aliança, Aleksandr Grushkó, tachou de "infundadas e inventadas" as afirmações sobre os "supostos planos agressivos de Moscou" que ameaçariam aos membros da Otan.
"Se há perigo, ele só virá das forças nacionalistas e radicais na Ucrânia no caso de uma degradação maior da situação no país", ressaltou.
Na sua opinião, os planos adicionais para "defender os membros da Europa Oriental carecem de qualquer motivo".
"O objetivo dessas manobras é evidente: instigar os instintos de Guerra Fria e demonstrar a importância da Otan nas atuais condições de segurança e, ao mesmo tempo, arrancar dos contribuintes mais verba para necessidades militares", apontou.
Seja como seja, advertiu Grushkó, Rússia "tomará todas as medidas necessárias para garantir sua segurança".
Além disso, os ministros da Otan confirmaram a suspensão de toda a cooperação prática civil e militar com a Rússia, apesar de que manterão abertos os canais diplomáticos.
A Chancelaria russa afirmou hoje que essa decisão da Aliança "lembra os tempos da Guerra Fria".