Rússia nega que vá dar asilo a Assad
As informações de que Moscou estaria disposta a dar refúgio ao líder seriam uma ''tentativa maliciosa'' de confundir os envolvidos com política externa
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h20.
Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, negou nesta quinta-feira que seu país tenha a intenção de conceder asilo ao presidente sírio, Bashar al Assad.
As informações de que Moscou estaria disposta a dar refúgio ao líder seriam uma ''tentativa maliciosa'' de confundir os envolvidos com política externa ''ou simplesmente foram divulgadas por que não conhece a postura da Rússia'', disse Lavrov em entrevista coletiva ao fim de suas conversas com o ministro da mesma pasta alemão, Guido Westerwelle.
O político ressaltou que, como se registrou no comunicado da conferência internacional de paz sobre a Síria, realizada no fim de semana em Genebra, ''só o povo sírio pode decidir sobre o futuro da Síria e de seus dirigentes''.
Lavrov lembrou que em 1º de junho, durante a visita do presidente russo, Vladimir Putin, a Berlim, as autoridades alemãs lhe disseram que ''seria bom que a Rússia desse asilo a Assad''.
''Interpretamos isso como uma piada, e por isso respondemos com uma piada também: ''Melhor vocês, alemães, ficarem com o senhor Assad, sempre que ele quiser ir''. Achei que ficaria nisso, em uma piada'', acrescentou.
Depois de afirmar que ''aos jornalistas o que mais interessa é saber quem vai ficar com ele (Assad)'', o chefe da diplomacia russa opinou: ''É inútil falar disso até que os sírios se sentem para negociar''.
Lavrov comentou que Moscou e Berlim concordam que o conflito sírio deve ser resolvido pela via política, mas destacou que divergem ''sobre como chegar a esse resultado''.
''Mas somos unânimes em dizer que é preciso fortalecer a pressão internacional sobre todas as partes sírias'', concluiu.
Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, negou nesta quinta-feira que seu país tenha a intenção de conceder asilo ao presidente sírio, Bashar al Assad.
As informações de que Moscou estaria disposta a dar refúgio ao líder seriam uma ''tentativa maliciosa'' de confundir os envolvidos com política externa ''ou simplesmente foram divulgadas por que não conhece a postura da Rússia'', disse Lavrov em entrevista coletiva ao fim de suas conversas com o ministro da mesma pasta alemão, Guido Westerwelle.
O político ressaltou que, como se registrou no comunicado da conferência internacional de paz sobre a Síria, realizada no fim de semana em Genebra, ''só o povo sírio pode decidir sobre o futuro da Síria e de seus dirigentes''.
Lavrov lembrou que em 1º de junho, durante a visita do presidente russo, Vladimir Putin, a Berlim, as autoridades alemãs lhe disseram que ''seria bom que a Rússia desse asilo a Assad''.
''Interpretamos isso como uma piada, e por isso respondemos com uma piada também: ''Melhor vocês, alemães, ficarem com o senhor Assad, sempre que ele quiser ir''. Achei que ficaria nisso, em uma piada'', acrescentou.
Depois de afirmar que ''aos jornalistas o que mais interessa é saber quem vai ficar com ele (Assad)'', o chefe da diplomacia russa opinou: ''É inútil falar disso até que os sírios se sentem para negociar''.
Lavrov comentou que Moscou e Berlim concordam que o conflito sírio deve ser resolvido pela via política, mas destacou que divergem ''sobre como chegar a esse resultado''.
''Mas somos unânimes em dizer que é preciso fortalecer a pressão internacional sobre todas as partes sírias'', concluiu.