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Rússia nega interferência em favor de Trump nas eleições dos EUA

Segundo uma reportagem do Washington Post, que menciona um relatório da CIA, a Rússia interviu para que Trump ganhasse a eleição

Donald Trump: "Parecem acusações gratuitas, não profissionais, que não têm nada a ver com a realidade" (Eric Thayer / Reuters)
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AFP

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 14h37.

A Rússia classificou nessa segunda-feira de "gratuitas" as acusações feitas pela CIA depois que a agência de inteligência concluiu, segundo o jornal americano Washington Post, que Moscou interferiu nas eleições americanas para favorecer o candidato republicano, Donald Trump.

"Na mídia são publicadas com uma surpreendente regularidade informações procedentes de representantes de alto escalão dos Estados Unidos e do Reino Unido", declarou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.

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"Algumas dessas acusações não se sustentam em nenhuma informação, nem sequer falo de provas. Parecem acusações gratuitas, não profissionais, que não têm nada a ver com a realidade", disse a imprensa.

De acordo com uma reportagem publicada pelo Washington Post na sexta-feira, que menciona um relatório da CIA, a Rússia interviu para que Trump ganhasse a eleição.

O jornal afirma que pessoas vinculadas à Rússia transmitiram ao portal WikiLeaks e-mails roubados das contas do Partido Democrata e de John Podesta, ex-diretor de campanha da candidata democrata Hillary Clinton, entre outros.

A CIA considera que a Rússia queria que "Trump fosse eleito", indicou um representante de alto escalão da agência de inteligência ao Washington Post.

Trump considerou as acusações como sendo "ridículas" em entrevista para o canal de televisão Fox, e zombou dos analistas da CIA que "são os mesmos que diziam que o [ex-presidente iraquiano] Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa".

Em outubro, Washington já havia acusado a Rússia de ter orquestado vários ataques virtuais para influenciar a campanha presidencial.

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