Rússia liberta mais 13 ativistas do Greenpeace
No total, foram libertados 29 dos 30 presos por causa de um protesto numa plataforma de exploração de petróleo
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2013 às 13h27.
São Paulo - O Judiciário russo libertou nesta sexta-feira mais 13 ativistas do Greenpeace detidos há mais de dois meses por causa de um protesto numa plataforma de exploração de petróleo no Ártico, o que significa que 29 dos 30 presos foram libertados ou aguardam a libertação até que a fiança seja paga.
O capitão do navio, o norte-americano Peter Willcox, está entre os que deixaram uma prisão em São Petersburgo. Também foram libertados cinco britânicos, o jornalista Kieron Bryan, a responsável pela área de comunicação Alexandra Harris, o ativista Anthony Perrett, o segundo engenheiro Iain Rogers e o coordenador de logística Frank Hewetson.
O ativista suíço Marco Weber, que fez parte do grupo que escalou a plataforma russa no protesto , também foi libertado. A outra ativista que subiu na plataforma, a finlandesa Sini Saarela, saiu da cadeia na quinta-feira.
A decisão russa de deter os 30 tripulantes do Artic Sunrise e acusá-los de vandalismo fez com que líderes como o primeiro-ministro britânico David Cameron e da chanceler alemã Angela Merkel pedissem a libertação dos ativistas.
As autoridades russas concordaram em libertar os ativistas depois de o Greenpeace pagar fiança de 2 milhões de rublos (US$ 60.750) para cada um deles. Os integrantes do grupo ainda podem ser sentenciados a até sete anos de prisão caso sejam condenados. Não está claro se os ativistas estrangeiros, que não têm vistos russos, terão permissão para deixar o país.
Mas um porta-voz do Serviço Federal de Migração, em São Petersburgo, disse à agência de notícias Ria Novosti na quinta-feira, que "até que a questão do caso criminal contra eles seja finalmente resolvida, eles não podem deixar o território russo".
O tribunal de São Petersburgo também concedeu a liberdade sob fiança para o porta-voz do Greenpeace, o russo Roman Dolgov, e para Dmitri Litvino, que é sueco-americano, assim como para o ativista britânico Phil Ball. Eles ainda não foram libertados.
Na segunda-feira, um tribunal russo recusou a concessão de fiança ao operador de rádio australiano Colin Russell, estendendo sua prisão preventiva até 24 de fevereiro. Os advogados de Russell estão apelando da decisão.
O fotógrafo Denis Sinyakov, que foi libertado na quinta-feira, disse acreditar que a decisão de conceder liberdade sob fiança aos ativistas veio de cima e que Russell, o primeiro a ter uma audiência no tribunal, teve a fiança negada simplesmente porque o juiz não recebeu o sinal sobre como agir a tempo.
São Paulo - O Judiciário russo libertou nesta sexta-feira mais 13 ativistas do Greenpeace detidos há mais de dois meses por causa de um protesto numa plataforma de exploração de petróleo no Ártico, o que significa que 29 dos 30 presos foram libertados ou aguardam a libertação até que a fiança seja paga.
O capitão do navio, o norte-americano Peter Willcox, está entre os que deixaram uma prisão em São Petersburgo. Também foram libertados cinco britânicos, o jornalista Kieron Bryan, a responsável pela área de comunicação Alexandra Harris, o ativista Anthony Perrett, o segundo engenheiro Iain Rogers e o coordenador de logística Frank Hewetson.
O ativista suíço Marco Weber, que fez parte do grupo que escalou a plataforma russa no protesto , também foi libertado. A outra ativista que subiu na plataforma, a finlandesa Sini Saarela, saiu da cadeia na quinta-feira.
A decisão russa de deter os 30 tripulantes do Artic Sunrise e acusá-los de vandalismo fez com que líderes como o primeiro-ministro britânico David Cameron e da chanceler alemã Angela Merkel pedissem a libertação dos ativistas.
As autoridades russas concordaram em libertar os ativistas depois de o Greenpeace pagar fiança de 2 milhões de rublos (US$ 60.750) para cada um deles. Os integrantes do grupo ainda podem ser sentenciados a até sete anos de prisão caso sejam condenados. Não está claro se os ativistas estrangeiros, que não têm vistos russos, terão permissão para deixar o país.
Mas um porta-voz do Serviço Federal de Migração, em São Petersburgo, disse à agência de notícias Ria Novosti na quinta-feira, que "até que a questão do caso criminal contra eles seja finalmente resolvida, eles não podem deixar o território russo".
O tribunal de São Petersburgo também concedeu a liberdade sob fiança para o porta-voz do Greenpeace, o russo Roman Dolgov, e para Dmitri Litvino, que é sueco-americano, assim como para o ativista britânico Phil Ball. Eles ainda não foram libertados.
Na segunda-feira, um tribunal russo recusou a concessão de fiança ao operador de rádio australiano Colin Russell, estendendo sua prisão preventiva até 24 de fevereiro. Os advogados de Russell estão apelando da decisão.
O fotógrafo Denis Sinyakov, que foi libertado na quinta-feira, disse acreditar que a decisão de conceder liberdade sob fiança aos ativistas veio de cima e que Russell, o primeiro a ter uma audiência no tribunal, teve a fiança negada simplesmente porque o juiz não recebeu o sinal sobre como agir a tempo.